neoANARQUISMO pelo salto qualitativo


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Revolução Científica, democracia de fato

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Síntese de um pensamento político:

Fala-se de Democracia X Autoritarismo, ou Comunismo x Capitalismo, nada disso faz mais sentido. Há democracias autoritárias, o próprio nazismo e o comunismo não consta mais sequer no discurso dos partidos comunistas. Os últimos países ditos comunistas são agora capitalistas estatais. Mas a desgastada bandeira ainda está em uso, para o bem de uma nova direita trave
stida de esquerda. Essa oligarquia disputa aqui no Brasil espaço com uma oposição diversificada, mas unida. Situação análoga a da Itália, quando a esquerda uniu-se com parte da antiga direita, para combater Silvio Berlusconi. Dialoga-se questões de ordem técnica, enquanto esquece-se de debater a questão primordial, o corporativismo que assola as mais profundas entranhas de nossa sociedade, tudo isso sob o pretexto de "estar-se sendo democrático". É preciso dar-se um basta e quem poderá fazer isso senão as pessoas que ocupam funções vitais, que tem a máquina na mão, mesmo que ainda não tenha consciência disso.
A desinformação e a alienação popular são pontos que deverão ser trabalhados por um estado independente, de cunho social, operado por uma junta científica com igual peso com relação aos políticos eleitos (REPRESENTAÇÃO POPULAR), para que assim não se caia no círculo vicioso de alienação e exploração, esse que se institui pela falsa bandeira democrática, o álibi, ou no domínio autoritário e tirando de uma nova oligarquia, daí a função da representação popular, que ainda estaria presente.

Hoje, discute-se tudo e não se resolve a menor questão de ordem científica, é preciso confrontar a vontade da população com seus direitos e deveres, através de parâmetros definidos, é esse elemento que falta, algo que se erga acima do população, ainda que por ela, pois a vontade de ninguém pode ir de encontro ao cientificamente provado. É um erro relegar poderes aos representantes populares além da competência de cada representante. Somente instituindo-se um corpo científico para mediar as ações governamentais poderemos melhorar. É pela meritocracia, que deve ser relida a democracia.

Por Sérgio Savage (Sérgio lopes)

O Cavaleiro da Ordem Meritocrática



Pela Ordem Meritocrática

Nos encontramos reféns de um mercado, que oscila e cria bolsões de pobreza, bolhas inflacionárias, desemprego além de destruir a natureza de forma irreversível. É preciso se ter consciência sobre, "para quem pagamos nossos impostos", em última análise é para as empresas privadas. É preciso quebrar esse laço e isso se faz em dois fronts,

aproximando a população da ciência e a ciência da política.

Só assim poderemos nos tornar independentes e livres para investir nas reais necessidades da sociedade e imediatamente eliminar a miséria, a fome, os excedentes, a violênciam além de preservar o meio ambiente.
Se não há milagres na economia como dizem os economistas ortodoxos, mudemos o conceito de economia, se os políticos não quiserem mudar a economia, mudemos os políticos. Mas isso só conseguiremos mudando a política, a mudança da política é o que propomos.



A farsa democrática

Nenhuma importante mudança social, até hoje, foi conseguida nas urnas, a não ser, talvez, a ascensão do Nazismo. O político eleito invariavelmente volta-se para seus próprios interesses, o interesse do corporativismo que reina na política. Tampouco as revoluções trouxeram resultado, retrocederam todas a estados autoritários, altamente corporativos. Citam-se os casos clássicos de governantes que "espontaneamente" concederam direitos à população, como Getúlio Vargas, responsável por muitos avanços no campo social. Isso se deveu à sua habilidade em se antecipar ao clamor popular, conquistando a confiança de importantes segmentos, num momento em que a sua própria sobrevivência política estava ameaçada. É importante, ainda lembrar que um dos focos dos protestos que culminaram na Primavera Árabe foi a manipulação de resultados de eleições, realizada pelos governantes corruptos. Mas além da possibilidade de manipulação de resultado existe o risco da Democracia Viciada, quando a própria alienação da população garante a ascensão e permanência de representantes empenhados em fazer o mesmo contingente que o elege cada vez mais alienado, criando um ciclo vicioso. Eis o grande paradoxo político gerador de crises profundas no seio de uma sociedade cronicamente descontente; por um lado por sentir-se lesada por um sistema que não lhe oferece alternativa, por outro por não ser atendida nos quesitos mínimos para uma sobrevivência digna, a razão de sua inconsciência. Podemos provar isso pela lógica, qual o parâmetro para se afirmar que um grupo tenha mais consciência política do que outro, ou "o que é ter consciência política"? Não podemos responder exatamente onde começa e até onde vai essa consciência, ou definir o nível de consciência de cada indivíduo, mas podemos atestá-lo qualitativamente, no plano coletivo, pela constatação discrepância com relação a satisfação, quando, contraditoriamente o segmento mais baixo é mais satisfeito do que o imediatamente acima, quando em princípio deveria se dá o contrário, a alienação é real e certa. Por outro lado, se a classe média é mais exigente, qualquer descontentamento só ganha relevância no momento em que ela se manifesta, isso também é certo, historicamente atestável, portanto podemos afirmar que a questão social, qualitativamente tomada, é uma questão exata. Não se trata obviamente de dizer que um grupo é melhor do que outro, pelo contrário, é por acreditar no potencial do contingente mais baixo que devemos buscar a sua emancipação e por que não ascensão; nivelar os grupos e melhora-los. Melhorar a sociedade como um todo.

Não contemos com as urnas para mudarmos, a consciência depende da condição e a condição depende de políticas.
Somente a mobilização pode fazer isso, pelo peso real dos setores e do papel de cada cidadão neles envolvidos, detalhe que é crassamente revogado pela urna. As consequências do nosso modelo político é a crise profunda que pode nos fazer retroceder ao autoritarismo, com ou sem o apoio da maioria. Tudo isso em virtude da farsa democrática moderna, agravada nos países subdesenvolvidos.

A alienação se dá por várias vias, pelo baixo grau de escolaridade, pelo baixo nível da escola, pelo bombardeamento midiático da indústria do divertimento, pela desinformação da imprensa, mas principalmente, agora surpreendam-se, pela exaustão física e mental, gerada pela sobrecarga de trabalho, pelo excesso de ocupação como fator de embotamento de consciência, que faz o indivíduo em princípio socialmente ativo, se tornar incapaz de refletir sua própria condição. Este aspecto afeta também o setor mais atuante da sociedade, a classe média, o intelectual, o operador de máquinas, o operador do sistema. Pessoas se interessavam por questões, arte, literatura, cinema, filosofia, até o momento que foram tragados pelo mercado de trabalho, tornando-se cidadãos apáticos, alienados, bitolados ou cínicos. É importante se reverter esse ciclo, considerando esse elemento extra de agravamento que o torna mais complexo, para fazer cada cidadão exercer melhor o seu potencial político. Chamamos a atenção para a necessidade da democratização do conhecimento, assim como a aproximação entre os diferentes campos, para juntos comporem a grande frente de resistência à degradação crescente. Falo isso com a autoridade de quem se aproximou das ciências humanas através das exatas, foi minha especialização em matemática que me fez compreender a economia e consequentemente a política. Conhecendo o princípio pelo qual opera o sistema financeiro, me dei conta da gravidade da associação espúria travada pelos setores político e privado, que desemboca na crise social, que entre outras coisas compromete o ecossistema e a saúde do planeta.


Contra o corporativismo político

O que vem a ser o corporativismo político? É o distanciamento do governo do interesse do povo, a distorção de seu fim primeiro, de servir a população. É como numa casa, onde a empregada começa a mandar nos patrões. Não querendo entrar no mérito da questão da hierárquica, que transcende o âmbito
doméstico, sendo ela uma violação, ou não do direito original de cada cidadão, o fato é que há pessoas que trabalham para seus empregados, os respeitam e os temem, como se estes fossem na verdade os próprios patrões. O mesmo pode acontecer quando ficamos doentes e procuramos um médico, esquecemos que os médicos são nossos empregados também e que a invasão de nossa privacidade pelo bem de nossa saúde é algo que só se concebe com o nosso próprio consentimento, pois não termos direito sobre nós mesmos e sobre nossa integridade física é tirar o sentido de nossa própria vida. Essa sujeição que talvez tenha dado origem ao termo paciente é a repetição de um comportamento que emana da igreja, quando se prestam reverências não só a deuses, mas aos líderes religiosos. Da mesma forma reverenciamos o estado, é o comportamento socialmente instituído, sujeitar-se às regras predeterminadas por quem você nunca conheceu, leis executadas por um estado onipresente e controlador, que se impõe como um deus tirano; que concede graça, nunca de graça, como se estivesse fazendo um grande favor, como se o cidadão existisse para ele e não o contrário. Ditam as regras e recolhem os impostos. Esse estado é construído e mantido por uma ação intencional e pontual, a resistência depende da evolução da sociedade e da evolução dos meios. Verdade seja dita, foi graças ao capitalismo e à tecnologia que discutimos hoje questões que, sequer, poderiam ser colocadas em pauta há alguns anos... Mas há uma grande defasagem no campo político que se torna gritante. O momento é de hipocrisia, os conchavos agora são feitos na calada da noite, por aqueles que se declaram socialistas, que levantam a desgastada bandeira comunista. É como se todo avanço tivesse se dado por um simples descuido das oligarquias, resultado da própria competição entre elas, que criou o conceito de liberdade e bem viver, simplesmente para vender mais.




O Parlamentarismo Científico é o parlamentarismo exercido exclusivamente pelo povo e pela ciência, em cadeiras igualitárias, sem intermediação de partidos e financiamentos privados de campanhas.

Meritocracia


Um ciclo vicioso pode se formar quando a política é conduzida oportunistamente para servir interesses escusos. O mau político aplica políticas que podem fazer a população, como um todo, cada vez mais alienada. Um ciclo como esse explica porque a maioria permanece desarmada para questionar as leis que lhes são impostas.

Acobertada pela farsa democrática, a politica moderna está nas mãos da economia de mercado e da iniciativa privada. Por ela recaímos invariavelmente em crise, porque seus interesses não visam a satisfação das necessidades da população, mas tão somente o lucro financeiro, poder e supremacia. A consequência é a produção desordenada que destrói o meio ambiente, além de perpetuar as diferenças sociais, a miséria e a fome.

Ainda que os pareceres sejam desencontrados, parece certo que o atual modelo deva ser revisto em favor de um novo, que tire do eixo central de decdisões seu atual protagonista, o corporativismo global. Isso não significa que não possamos aproveitar elementos positivos desse modelo, os quais mostraram eficiência dentro de seus objetivos específicos. É importante lembrar que uma coisa é eficiência, outra fim. O parlamentarismo, com todas as suas variantes, é o sistema de governo, ou o modelo político adotado pela maioria dos países desenvolvidos, seja qual for o critério usado para definir esse desenvolvimento.

São os objetivos que primeiramente devem ser questionados

A DEMOCRACIA INDIRETA DOS U.S.A COLOCA-OS MAIS PRÓXIMOS DO PARLAMENTARISMO

O parlamentarismo é uma forma de manter o povo à parte das decisões do estado, mas não o Parlamentarismo Científico, com a aproximação da ciência do povo.

A democracia estadunidense é indireta. Parece certo que as nações mais poderosas precisem desse distanciamento para se manterem nessa posição. Por outro lado, a demanda por leis antipopulares, justificadas por parâmetros ditos científicos é cada vez maior e mais aceita pelo popular. Mas será que o político é a pessoa mais indicada para arbitrar sobre o científico, sendo ele um simples representante, eleito pelo mesmo contingente que aceita ser incapaz de tomar suas própria dicisões?! Nisso repousa um grande paradoxo que nos leva a perguntar, por que não relegarmos logo o governo diretamente a instituição científica? É o que muita gente quer, o problema é que a ciência hoje também se encontra comprometida com a elite que domina a política, a economia, a produção os meios... A seus interesses foi confiada a sorte do planeta, a consequência foi uma profunda crise socioambiental que se agrava amparada na crença de que a inserção social necessariamente implique em mais destruição do meio ambiente, quando sequer se cogita a possibilidade de mudar o modelo econômico em curso, voltado para a expansão e o consumo.


Somos iguais? Qual a função do governo?

São questões de natureza jurídica, de interesse popular. Somos regidos por leis, esse foi o grande salto que permitiu que pudéssemos evoluir, embora toda evolução tenha se anulado pela aquisição de novas questões, entre as quais a destruição do meio ambiente que coloca em risco nossa própria sobrevivência.

É preciso relegar o poder, mas como? E para quem?
Por eliminação já sabemos que devemos fugir do eixo maniqueísta que hoje domina a política, nos resta aceitar o peso de cada setor, ou a relevância do papel de cada cidadão e a ciência, a qual já deveria estar a frente de qualquer medida ou ação governamental, como a legítima mediadora desse processo. É preciso, por eliminação, ainda aceitar a anarquia como um ideal de regime. É importante se pensar como o sentido dessa palavra foi deturpado, como desapareceram com todos os filósofos que ficaram conhecidos como anarquistas. Por que temiam tanto essa palavra? Porque ela trazia o germe do questionamento, sobre que rumo deve se orientar a sociedade e por que dinâmica deve operar. Não há consenso em como aplicá-la, mas é certo que a sociedade deva caminhar no sentido de eliminar a política corporativista, o governo compulsório e aproximar a população do centro das decisões.


Anticorporativismo

a organização da anarquia


neoANARQUISMO

pelo salto qualitativo


Você sabe o que é Anarquia ou ainda pensa que é sinônimo de caos? Pois é justamente o contrário, é o estado mais evoluído da socidade, o último estágio, quando o governo compulsório é minimizado em favor de uma ordem real que emana diretamente da população. Existem muitas teorias sobre isso, é quase um ponto de concordância entre os teóricos sociais, que a sociedade se desenvolva no sentido de aproximar a população do centro das decisões, especialmente defendido por Marx, assim como pelos propriamente anarquistas, mas estes não constam nas grades curriculares em nenhuma escola de nosso território, nem nos cursos de filosofia ou sociais... Aproximar a população do centro das decisões do estado, esse é o ideal anarquista.
Independentemente das teorias estamos preparados para dar um salto qualitativo em termos de evolução social mediado pela ciência, por uma nova ciência que desponta como movimento mundial e se afirma politicamente. Aceitemo-la como a legítima mediadora desse processo.

Estamos sujeitos a leis exatas, que podem ser manipuladas objetivamente, é nesse plano, o racionalmente controlável, que devemos conceber o mundo ou a sociedade, considerando que ela tenha sido construída pelo homem através de seus adventos, um mecanismo complexo, mas não insondável. Tudo foi construído pelo homem e por ele pode ser desvendado e desfeito. É certo que temos de mudar, é preciso que façamos isso de uma forma acertada, num momento em que a máquina do estado se torna mais poderosa. A anarquia é a única alternativa para a superação da atual crise, considerando que por seu princípio passe qualquer modelo que tenha como meta o desenvolvimento material, no sentido de suprir a população como um todo dos novos benefícios do progresso, assim como evitar a ascensão de regimes autoritários favorecidos pelos novos meios.

Trata-se da assinatura de um novo pacto social que garanta avanços concretos da sociedade, para nos livrar definitivamente da ameaça autoritário que ainda espreita.


ANARQUIA=DEMOCRACIA DE FATO


ser feliz é preciso agora

Revolução Científica,

democracia de fato





Assim falava Santo Ateu:


Síntese de um pensamento político: 21/12/2012

Fala-se de Democracia X Autoritarismo, ou Comunismo x Capitalismo, nada disso faz mais sentido. Há democracias autoritárias, o próprio nazismo e o comunismo não consta mais sequer no discurso do PC do B. os últimos países ditos comunistas são agora capitalistas estatais. Mas a desgastada bandeira ainda está em uso, para o bem de uma nova direita trave
stida de esquerda. Essa oligarquia disputa aqui no Brasil espaço com uma oposição diversificada, mas unida. Situação análoga a da Itália, que reúne a esquerda com parte da antiga direita, para combater Silvio Berlusconi. Dialoga-se questões de ordem técnica, enquanto esquece-se de debater a questão primordial, o corporativismo que assola as mais profundas entranhas de nossa sociedade. Tudo isso sob o pretexto de "estar-se sendo democrático". É preciso dar-se um basta e quem poderá fazer isso senão as pessoas que ocupam funções vitais, que tem a máquina na mão, mesmo que ainda não tenha consciência disso.
A desinformação e a alienação popular são pontos q deverão ser trabalhados por um estado independente, de cunho social, operado por uma junta científica com igual peso com relação aos políticos eleitos (REPRESENTAÇÃO POPULAR), para q assim não se caia no círculo vicioso de alienação e exploração, esse q se institui pela falsa bandeira democrática, o álibi, ou no domínio autoritário e tirando de uma nova oligarquia, daí a função da representação popular, q ainda estaria presente

Hoje, discute-se tudo e não se resolve a menor questão de ordem científica. É preciso confrontar a vontade da população com seus direitos e deveres, através de parâmetros definidos. é esse elemento que falta, algo que se erga acima do população, ainda que por ela, pois a vontade de ninguém pode ir de encontro ao cientificamente provado. é um erro relegar poderes aos representantes populares além da competência de cada representante. Somente instituindo-se um corpo científico para mediar as ações governamentais poderemos melhorar. É pela meritocracia, que deve ser relida a democracia.

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Simplificar conceitos não significa ser superficial. Pensar assim seria aceitar que nada tivesse mesmo solução. Seria descartar, a priori, qualquer análise social que partisse de generalizações. Eis a grande guerra que se trava entre as ciências humanas e as exatas, em epistemologias distintas. O resultado é o não avanço em qualquer sentido e a consequente continuidade da problemática. DEMOCRACIA NÃO HÁ
Fala-se muito, se negocia demais diferenças e o que prevalece é o caos e o oportunismo de diferentes elites. Imponhamos parâmetros, no que diz respeito à operação da grande máquina, em pontos definidos, os quais estão acima da vontade da população, manipulável. Aceitemos que a liberdade individual só se conceba com a livre iniciativa controlada em certos pontos por um governo independente da arrecadação privada. Esse é o ponto primordial, liberdade para o governo agir, só assim poderíamos atingir outros pontos críticos, derivados da dinâmica nefasta imposta pelo mercado e sua ferramenta more, a propaganda. É preciso criar uma estrutura paralela, instituindo a competição a competição, dessa forma poderíamos reverter o quadro de degradação moral cíclica, o qual estamos sujeitos, de forma a suprir regularmente a população de informações e recuros. não podemos repassar a responsabilidade do estado para o mercado, devemos sim conceber dois planos distintos, o mercadológico e o social, controlados por duas ordens de representações, a popular e a científica. O povo com seus representates diretamente eleitos, como hoje se tem (Ratinhos, Romários, Malufs, Tiriricas, Lulas...), dividindo o poder, em mesmo peso, com uma junta científica, escolhida de dentro de cada setor vital da sociedade, representando os ministérios.

"Sobre o politicamente correto"
Chomsky, o grd intelectual filósofo ativista e humanista, na ocasião em q um professor fôra expulso da faculdade por ter declarado q o holocausto nunca tinha existido, e proibido de divulgar suas ideias, pôs-se, mesmo sendo judeu, filho do holocausto, em defesa do homem. segundo ele, nada poderia ser mais precioso do q o direito de expressão e uma sociedade q usar a repressão para impor qualquer valor, não o superou e estará sujeita a repeti-lo.
por q não se trás o debate para um plano mais profundo? razão, o plano profundo não está ao alcance da massa. logo se mantém tudo como está ou como sempre foi, onde a população serve hora como veículo para atingir objetivos além do interesse imediatamente reivindicado por ela. a defesa do proletariado contém em si uma contradição, razão pela qual retrocede ao autoritarismo. proletário significa trabalhador oprimido e explorado. o q se faz é perpetuar o problema. paradoxo
a bandeira deveria ser fim do proletariado. a defesa do oprimido não é exclusividade de marx. mas assim se faz parecer, elevando-o a deus, e assim tb nos colocamos a mercê dos erros básico de sua filosofia, antropocêntrica e megalomaníaca. é o fim do proletariado q deveríamos desejar. mas pelo contrário perpetuamos a ideia de prole. ora, o q deveríamos é fortalecer o sentido do indivíduo. o erro da filosofia marxista está em querer reduzir o homem, a sua cultura e assim faze-lo caber em seu modelo quadrado. no qual teríamos q nos adequar quando deveria se dar o contrário. não se pode traçar um prognóstico para um fenômeno com a complexidade do ser humano. acho q devemos aprender com o processo, e não construir e tentar cumprir um caminho preconcebido. o ser humano é um ser vivo. basicamente igual a qualquer outro animal, somos fruto do ambiente, mas tb em igual medida, já q não podemos dissociar os dois elementos, do substrato biológico, nossos genes . a ideia do fenômeno isolado é um resquício antropocentrista, religioso, para o qual a filosofia de Marx, embora negasse, certamente recai. e hoje esse asseveramento de ideias tem sido utilizado como pretexto oportunista, para atingir os fins políticos de poder. o preço será alto se permitirmos essa ação. a ditadura do politicamente correto. A ferramenta por excelência de uma ação orquestrada. a tabua rasa X genes e ambiente representa a o embate da unilateralidade X a multiplicidade, a concomitância dos elementos associados, o flexível do qual deveremos dar continuidade a nosso processo para atingir os fins de resolução da problemática social, não especial da questão da diferença de classes, mas também de outros fatores casados que podem comprometer a sobrevivência da espécie. a partir da sociedade embalada por essa vertente de pensamento deve ser construído o novo. do contrário retrocederemos novamente. como na experiência russa q reduziu a nação e as nações ao autoritarismo anterior ao czarismo. isso não é evolução. um bom sistema não precisa fechar suas fronteiras e deve construir-se a partir de suas mazelas e não esconde-las nas masmorras


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Há dois planos existenciais distintos com relação aos quais não podemos ficar indiferentes, o plano particular, subjetivo, que em última análise jamais poderá ser inteiramente compartilhado e outro objetivo, em construção, o bem social. Ideologias, concepções, modelos, sistemas, religiões, estão envolvidos nesse processo.
Um erro comum nos melhores cientístas é tentarem justificar o que não conhecem pelo que não explicam, como se apontassem sempre para o céu e dissessem, olhem Deus não existe, porque o Universo é regido pelas leis da física...Mas o que são as leis da física? Não podem justificar elas por elas próprias! Por isso não sou propriamente ateu, mas também não sou deísta, não posso responder pelo que não conheço. Entretanto, em caso de dúvida sou ateu, primeiramente porque não tenho nada a perder, mas a ganhar já que o mais fervoroso crente que conheci ainda olhava o sinal antes de atravessar a rua, mas também porque posso me aproximar daqueles que combatem a religião, um dos grandes males do planeta, mas não é o único.
O acordo social é uma questão científica, nesse caso vamos discutir religião, mas como instituição braço do poder; discutir religião no que tange a política, que é por onde a ação de controle, dominação e exploração é exercida, assim como o acordo espúrio com o interesse privado e a sociedade de consumo que ele fomenta, a qual coloca em risco nosso equilíbrio social e planetário. Conclamo a todos que façam o mesmo, discutam a questão. Meu lema é
"POLÍTICA E RELIGIÃO É TUDO QUE TEM QUE SER DISCUTIDO"


30 de outubro

Simplificar conceitos não significa ser superficial, isso seria aceitar q nada teria mesmo solução, nunca. Seria inviabilizar a priori qualquer análise social q partisse de bases e generalizações. Eis a grande guerra q se trava entre as ciências humanas e as exatas, em epistemologias distintas. O resultado é o não avanço em qualquer sentido, e a promulgação da problemática social.
Como têm operado as ciências sociais? ou cristalizam-se em uma ideologia, a qual se transforma numa espécie de religião, o q acontece principalmente com as ideologias q negam a religião, ou se perdem numa relatividade, do tudo pode ser e depende. Tanto uma, como outra vertente ideológica esbarra na constatação de que tanto uma como outra é incapaz de conter o fenômeno humano, e surtem o efeito oposto ao q se propõem, enquanto a democracia moderna tem se mostrado o mais injusto sistema e o menos democrático, juntamente com o marxismo imposto.
Fala-se muito, se negocia demais diferenças e o q prevalece é o caos e o oportunismo de elites de diferentes tipos. Assumamos a incapacidade de uma mudança radical, q invariavelmente recairia em retrocesso (retrocesso significa diminuição da liberdade individual) e imponhamos parâmetros definidos no que diz respeito a operação da grande máquina, em pontos definidos antagônicos, q só serão cumpridos se erigirmos um mediador acima da política e acima da população, q na prática depende é controlada e sustenta a política. os pontos q devem ser priorizados são, a liberdade individual, q na minha opinião só se concebe com a liberdade para se ganhar, a livre iniciativa e o livre comércio. tudo isso controlado (as atividades, a produção e consumo) por um governo independente da arrecadação privada. esse é o nó da mexerica, liberdade para o governo agir, intervir, independente da arrecadação das empresas e do desempenho direto do mercado. Criaríamos assim uma estrutura paralela, para suprir as necessidades básicas e estruturais, operada por uma moeda paralela. Nesse modelo tudo seria dual, para se equilibrar a balança, teríamos o social e o mercadológico. o povo com seus ratinhos Romários, Malufs, Tiriricas e por que não Lulas, eleitos, como hoje já se faz, dividindo poder, em mesmo peso, com uma junta científica, escolhida de dentro de cada setor vital da sociedadee representando-os, como ministérios.



TUDO SOBRE ROMA

Me acordei, hoje com vontade de falar de Roma, dela herdamos todo nosso sistema, político, a máquina de controle Estadoreligião, cientificamente concebida. Através dessa máquina organizada, estrategicamente conduzida, logrou-se o controle maximizado da massa, para o mantimento de uma casta, motivados coletivamente pelo interesse pessoal, em detrimento ao de outros, numericamente maior. Glória e poder é o que cada um sempre quis, esta é a realização humana, pelo menos para a maioria dos governantes da história. Um marco dessa política foi a posse de Augustus, 27 ac, um grande evento político, que deixaria sucessores de forma a se dizer que nunca mais a sociedade seria a mesma. Criou-se o conceito de maximização do controle de massa. O sucessor do império romano foi a Igreja Católica Romana, que durante toda a idade média controlou o estado e o território europeu, com mãos de ferro e horror, disseminando o medo e a ignorância. Para muitos não foi mais do que um golpe que o próprio império já tinha dado na população, quando abraçou a fé cristã, a partir desse momento iniciou-se a transformação da igreja e a manipulação completa do povo mumificado.
As reformas de Lutero e Calvino viriam para erguer um novo grupo, que usaria a mesma metodologia, aprimorando-a sempre e adaptando-a quando necessário, pelo bem da filosofia de Hobbes, que esse controle é preciso (?)
O científico nem sempre conviveu harmoniosamente com o religioso, mas sempre estiveram dispostos a tentarem a blindagem perfeita, o escudo invisível de proteção de quem conseguiu chegar lá, no controle do governo oculto, o intocável estado religião, onipotente, onipresente, onisciente, sempre unido pelo bem comum.



MINHA OPINIÃO SOBRE POLÍTICA E ECONOMIA É IMPAR, OS GOVERNOS PODEM OPERAR SEM IMPOSTOS, O SOCIALISMO PODE VIGORAR SEM A ABOLIÇÃO DA LIVRE INICIATIVA E SOMENTE COM REFORMAS NESSES PLANOS PODEREMOS AVANÇAR COM LIBERDADE E JUSTIÇA



E que teoria é essa???!!!

A teoria econômica oficial nos faz acreditar que governos não operam sem impostos, o que é conveniente aos interesses da iniciativa privada. A consequência disso é que os governos ficam amarrados, presos para agirem em qualquer sentido que não represente retorno ao próprio mercado. Creio que por esse caminho não conseguiremos evitar a catástrofe ambiental e o agravamento da crise social, para mim não é uma questão de opção, pois não consigo imaginar um governo trabalhando pela retração da economia, mesmo que isso se faça necessário. Por outro lado, matematicamente posso afirmar que é possível se romper com essa dependência, o que falta é vontade política e disposição de economistas para desenvolverem alternativas nesse sentido. Obviamente seria necessário se revolucionar as teorias econômicas, que foram desenvolvidas para atenderem os interesses a que servem, isso não se faz da noite para o dia. Estou estudando para dar a minha contribuição, mas sei que mesmo que consiga prová-la e em algum nível embasá-la, ela não será facilmente aceita. Restará esperar as consequências da atual política econômica, e o q será feito a partir dela, caso enfrentemos o colapso. Apostaria nesse caso num retrocesso político no sentido de mergulharmos numa nova era das trevas pela ascensão de governos autoritários, ou mais autoritários do q os atuais em vigor. Em nome da segurança, como sempre se faz, como sempre se fez...

Entendo que o sistema funcione mais como um grande chantagista do que como um simples alienador, operando pela lógica da maioria. Cada ser humano luta eternamente para ser como seu superior e fazer o que o próprio sistema faz com ele, quando ameaça-o de não ter o mínimo. Assim funciona também a política, com a formação de grupos parcialistas, cuja lógica invariavelmente não passa pela preocupação de realmente atender a população ( o que nada tem a ver com o conhecimento que por ventura têm das necessidades dessa população), quando precisamente se visa a permanência no poder, que para ser conseguida basta a compra de um virtual apoio. Não descreio que pudéssemos avançar no sentido de reverter essa tendência, mas penso que esse estado superior exigiria um trabalho de mantimento e controle contínuo que não seria conseguido sem uma vontade política ulterior, ou seja essa iniciativa não poderia partir da população como um todo, condicionada que já esteja, em sua maioria, pela ação da mídia e dos interesses que hoje vigoram. Assim não acredito também na solução imediata da democracia direta, a não ser que esta estivesse mediada por uma ação efetiva e certa

Amenizando danos,

GOVERNO CIENTÍFICO POPULAR, URGENTE

É difícil esperar a maioria, mesmo acreditando em educação maximizada. Em todo caso, quando chegássemos em certo nível de consciência, o que faríamos seria, mudarmos o modelo político econômico; que política e que economia investiria nessa educação? A ideia é o próprio sistema operar as mudanças, liderar o processo para calar reivindicações que o ameace, evitar mudanças em seu modelo básico. Se isso for conseguido, e uma nova indústria de controle ambiental consiga evitar a catástrofe a tempo, a monarquia econômica reinará suprema para todo e sempre, porque ela se distancia do comum, cada vez fica mais difícil se competir com as grandes corporações, asim como atingí-las. Outra possibilidade é o mundo mergulhar numa nova onda de autoritarismo.

Compreendam, a população nunca foi capaz de se autorreger, mesmo na antiguidade, menos ainda agora que a sociedade se tornou muito mais complexa. Mas se ela não governa a si mesma, relega esse poder a representantes eleitos por ela. que legitimidade esse representante tem para responder pelos parâmetros técnicos que precisam ser adotados (agora pela segurança e sobrevivência da própria espécie)? A ciência ainda não chegou ao governo de forma efetiva, com o rigor q se faz necessário, a maior parte do desenvolvimento tem sido desperdiçada no mercado, não para atender necessidades, mas simplesmente para vender. Criou-se uma multidão de zumbis condicionados ao consumo, para o qual se cobra um comportamento ecologicamente sustentável, transbordando o planeta de lixo e inutilidades sem q ao menos se veja atendida as necessidades básicas da população como um todo. O que isso tem de racional, o que isso tem de científico?

  • Minimizar a ação do político na política, combater o corporativismo, que escraviza, como conseguirmos isso, se a alienação é do interesse da política corporativa, da qual todas as política dependem, inclusive a educação? Como criar mecanismos mais eficientes pra tirar o mau político da política, acabar com privilégios, como foros especiais e tudo mais que tanto conhecemos, se qualquer medida depende da aprovação do próprio político e se o povo como um todo não é capaz de reconhecer a urgência e o teor dessas reivindicações prioritárias?
  • É preciso se instituir a meritocracia, isso se faz com mobilização de setores e não com o peso percapto do voto direto da população já lesada, burra alienada, o excedente já minado pela má política. É preciso se reverter o sentido por que opera a política, fazendo valer o peso de cada setor, composto pelo contingente ainda ativo, mudar-se o sentido geral da política ou seu paradigma básico. Cada setor deve escolher seu representante e não a população inoperante escolher os representantes que escolherão o quadro que vai compor o governo.
    Como tem que existir algum governo e alguma inteligencia, o interesse privado se encarregou disso. É um modelo conveniente para o capitalismo consumista, sem limites, que cria a dependência dos recursos a arrecadação do imposto. O setor privado quer pagar imposto, desde que o governo dependa inteiramente dessa via de arrecadação. O que tem-se que fazer é ter o imposto sim , mas para dar controle do governo sobre a empresa e não o contrário. Isso se faz estatizando o sistema financeiro.

DEMOCRACIA DIRETA
É o ideal defendido por quem acredita que a população deva e possa participar ativamente de todas as decisões do estado, em voto direto e irrestrito. levanto o debate da possibilidade de encontrar-se alternativas nesse sentido para se anular a intermediação de políticos profissionais, a política corporativa, essa instituição que funciona como um grande sindicato do crime orgnizado que atua no setor GOVERNO DA SOCIEDADE.

SOBRE A DEMOCRACIA DIRETA
Fica claro as brechas abertas, como já disse em outra postagem, pela impossibilidade operacional de todos decidirem sobre tudo, com o risco de menos decidiriam sobre mais. As pressões poderiam advir de toda parte, como se fazia ou ainda se faz, melissas máfias econômicas e armadas poderiam dominar a cena. A abstinência seria quase total. Por outro lado existe a possibilidade de se ins tituir um governo científico para organizar e operar a coisa, aí sim poderíamos avnaçar. O problema seria a preparação do terreno para q essa transição fosse feita de uma forma acertada. de qualquer forma é importante a organização e a mobilização de pessoas com discernimento para reconhecer a necessidade de mudar e o sentido básico pelo qual deve ser direcionada essa mudança. Estou nessa guerra por um governo científico cujo único inimigo não é o povo, são as corporações econômicas e políticas q hoje detêm o poder e a própria ciência.

POLÍTICA CIENTÍFICA
Mais poder para cada um

Começarei trabalhando para conseguir apoiadores, depois disso buscaremos o reconhecimento. O foco não será o ataque a outros partidos e a pessoas particularmente tomadas, isso todos já fazem convenientemente, sem que a política em si mude, em suas bases.
Comprometer-se a realizar reformas radicais básicas, assim que obter a maioria do congresso, ou pela via do plebiscito ou da mobilização popular, esse será o compromisso do movimento, que pode ou não transformar-se em partido. Todos os frontes devem ser trabalhados para dar início a transição para um novo sistema de governo (parlamentarismo científico ?). Um sistema aberto, menos vulnerável a corrupção, desenvolvido pelo debate entre os setores populares e as instituições científicas. Justo antes de tudo.


A pior religião é aquela que pensa que é uma ciência, a pior ciência a que é uma religião sem saber

É de suma importância o teor de nossas palavras num momento em que o mundo precisa mudar. O modelo político tem que ser revisto, mais do que isso, o paradigma político. É preciso se mudar as leis, mas antes disso é preciso se saber em que sentido e para que lado

O que está pegando? O dinheiro? A maioria diz que sim, mas por motivos diversos, eu digo que é o corporativismo, a política corporativa dos banqueiros mancomunada com os governos, eles estão por trás da miséria e da violência, o porquê não importa, pelo quê é o que interessa, pelo poder. Poder significa diferença, de diferença consiste o poder.

O capitalismo, o imperialismo econômico ou a dominação militar são apenas meios de se conquistar o poder. O dinheiro em princípio nada mais é do que uma representação do trabalho, que ganhou sub dimensão. Ter muito dinheiro significa, em última análise, que alguém trabalha por você. O sistema financeiro foi criado para se ter dinheiro sem trabalho, assim surgiu a especulação. A especulação foi se sofisticando até chegar aos níveis de hoje, onde o mundo trabalha para ela, sustentando um contingente que não produz. É um dinheiro que não existe e que precisa constantemente ser reposto, obrigando cada um a trabalhar cada vez mais, mas ter sempre menos do que precisa. Criou-se produtos inúteis, transbordaram o planeta de lixo sem se suprir a maioria do mínimo. Tudo isso acontece porque mercado não visa atender necessidades, mas atingir cifras. O lucro é algo flutuante e abstrato, as bolsas inflam e explodem e o resultado é a paralisação da produção, quando mais se precisaria produzir! O trabalhador é impedido de trabalhar porque o trabalho dele não é dele, porque ele não tem dinheiro, porque o sistema financeiro não pertence a ele, porque o político não trabalha para a população, porque o governo não é do povo. Assim entendo que tudo que chamaram de democracia, assim como todo o modelo econômico moderno, não é mais do que uma grande farsa.

Não adiantará votarmos em quem quer que seja, se esse representante não estiver comprometido em implantar reformas radicais que começarão na própria política,

DESTITUÍ-LA JÁ




Onde está você ?

Onde estamos nós?


A questão mais relevante

O último discurso

Não se preocupem se virem esse mesmo discurso em diferentes comunidades de Orkut, ou no Facebook, isso não quer dizer que não tenha sido escrito com sinceridade e com sentimento. Obviamente não posso saber em que tempo você está, ou quantas pessoas leram ou ainda lerão essas palavras, mas seja como for, se estiver fazendo isso é porque o mundo ainda existe, sobrevivemos.

Sobrevivemos a cada instante.



Estejamos no passado ou no futuro, alguma coisa estaremos fazendo pelo mundo, ainda que seja deixando as coisas como estão. Reflitam:

A SOBREVIVÊNCIA AGORA DEPENDE DE LEIS

LEIS É POLÍTICA

NOVAS LEIS, NOVA POLÍTICA







S.A.I

Santo Ateu Iconoclasta & Sociedade Anônima Ilimitada
Não representamos um só, mas uma mesma causa

O governo advindo do caos invariavelmente é tirano




terça-feira, 20 de dezembro de 2011



Não é o Barcelona, mas é a bola da vez
Anarquia já, porque ser feliz é preciso agora

    Toda revolução é uma revolução cultural, só temos que ser nós mesmos para fazermos frente ao festival Gospel da Globo,  quero dizer, do globo. Festival de promessas. O céu é uma promessa. 
Por acreditarmos em promessas perdemos a oportunidade de conquistar um mundo melhor. A maior contribuição que podemos dar para o mundo é sermos nós mesmos, autênticos e abraçarmos nossos sonhos, já! Não é uma desculpa pra deixar tudo pra lá.
Nossa maior dificuldade, hoje é superar o trabalho de controle instituído cientificamente, aplicado sobre a massa, a zumbificação por diferentes vias, diversão, religião, diversão e religião... O riso e o medo temperam a salada agridoce de nossa pseudorealidade. Contudo eles temem o menor movimento da massa que fuja desse padrão, mesmo que seja difuso e sem ideologia definida, a contracultura é o que mais temem. O que fazem? Produzem contracultura, para tê-la sob controle.  Mas contracultura é contracultura e sempre é insubmissa.
Temo, contudo que essa revolução possa evoluir para o autoritarismo, pois falta algo, um pequeno detalhe que ainda precisa ser aprendido. Falta conceber um modelo político que aproxime a população do centro das decisões mas aceite a necessidade de uma participação efetiva da ciência. Podemos ser malucos, undergrounds, hippies, punks e bons cientistas.
Já temos recurso pra produzir para todos com pouco esforço. As pessoas se sentem bem construindo e constroem melhor com liberdade. Ofereçamos um mundo digno, e conheceremos um homem melhor; ao contrário do que é feito hoje, exatamente ao contrário. Não sei se propositadamente ou oportunamente...
O mundo não precisa do trabalho de escravos, seja qual for o tipo de escravo, entendamos isso de uma vez por todas, os escravos trabalham pelos famintos que não têm trabalho.
Ser feliz é preciso agora


     Caros amigos é com enorme satisfação que dou continuidade a discussão lançada pelas minhas postagens, nas quais defendo a necessidade de se agregar ao termo anarquia, uma nova conotação. Faço isso porque não encontrei melhor terminação para designar a própria evolução social que nos faz mais independentes com relação a uma instituição que hora é tida como prejudicial a própria sociedade, a politica. A anarquia assim passa a designar não uma ideologia propriamente dita, mas uma tendência que pode ser aprendida nas teorias de diferentes pensadores, perfazendo uma constatação antes que um processo. Se há uma evolução, contudo haverá um processo que deve se cumprir, orientado num determinado sentido, no de trazer a independência da população da instituição política como hoje se apresenta. O grau dessa independência indica o  nível de desenvolvimento da sociedade. Esse processo deve estar acima de cada um, dos pareceres, assim como do pensamento dos teóricos pelos quais se baseiam, perfazendo uma dinâmica que deve ser construída continuamente,  como fruto da concepção de cada pensador mas também de cada cidadão.  Assim pensando não posso me eximir da responsabilidade de  expressar-me a esse respeito a partir da colocação de meus interlocutores que se manifestam, hora apoio, hora críticas, ne oferecendo a oportunidade de rever meus conceitos com relação a uma crise que quase unanimemente já é tida como certa. Nesse ínterim quero deixar bem definido o ponto a partir do qual parto para traçar a minha estratégia de mudança social, pelo próprio princípio da mudança epistemologicamente falando, a aceitação do plano qualitativo antecedendo a apreciação quantitativa aplicada ao fenômeno social, analogamente ao que se faz na ciência com os fenômenos físicos. Sem o salto qualitativo ou a mudança essencial não se concebe a mudança em qualquer plano. A aceitação desse princípio, ou a compreensão do mesmo para mim já resolveria a maior parte das divergências que tenho com meus interlocutores, pois geralmente aceito os argumentos deles, como relevantes, mas não essenciais na solução dos problemas, consistindo esses no motivo da mudança e não na solução.


O primeiro questionamento que eu gostaria de mencionar diz respeito a definição de anarquia e me dá oportunidade de comentar com mais detalhes a filosifia como eu a entendo, ou o princípio ou processo pelo qual passa a sociedade, que a torna invariavelmente mais anárquica.

"No meu entendimento, Proudhon nada mais esra que oriundo de família tradicional burguesa, e nada sabia sobre miséria e, sendo assim, estava apenas tendando uma jogada política, introduzindo aquele artigo nas mídias daquela época. Os pobres não estudavam, sendo que, provavelmente Proudhon era um burguesinho sem noção e oportunista." 

Não penso assim, todo pensador era oriundo da classe média ou alta naquela época, como o próprio marx, q foi sutentado pelo engels, q era um grande empresário, isso não tirou deles seus méritos. a teoria anarquista não pode se limitar à filosofia de Proudhon, inicialmente intitulada de coletivismo. O que devemos fazer é exatamente o contrário ampliarmos a definição de anarquia estendida à teoria de Marx. por q não buscarmos a essencia dessa que se encontra e concorda com a filosofia de Proudhon? Ao contrário tentamos ressaltar as diferenças aplicando o conteúdo destas, como cartilha. o q me parece q é a causa de todo o transtorno q causou na nossa sociedade a teoria Marxista. Uma lacuna q nasceu da pretensão de marx de conhecer em todos os detalhes a natureza humana e o desnvolvimento da sociedade, a partir de uma conjuntura obviamente circusntancial, deu lugar ao oportunismo político e a tirania
a teoria de marx previa um estágio da sociedade onde o estado centralizado cedia lugar perdia a organização social que emanaria diretamente da própria população. o nome disso é anarquia, ou ausência de governo. não é desgoverno, mas enfraquecimento da máquina do estado, por se tornar esta dispensável. por dispensável entende-se inútil. o q vivemos hoje é a desvirtuação do verdadeiro sentido do estado, que passou a ser prejudicial, obsoleto e nefasto, pelo corporativismo. a política passou a defender seus próprios interesses, sendo prejudicial até, aos interesses do próprio capitalismo. a quem interessa a discussão política e a polarização decorrente? à própria polítca
por isso tenta essa, tanto a vertente q se apossa oportunamente da bandeira comunista e a oposição, afastar o verdadeiro cerne das reivindicações sociais, que existe nato nas teorias de diferentes pensadores, marx, proudhon, e por que não do próprio hobbes
. Por outro lado evolução da desestatização consiste num parâmetro confiável que nos indique o desenvolvimento da sociedade num determinado momento. obviamente essa desestatização não diz respeito a questão estatização de bens do estado, a participação de empresa privadas em setores estratégicos de uma nação, pelo contrário, é um fator de que se opõe a esse processo, mas isso é uma discussão à parte. o fato é que tendência de tornar o estado mais popular, ou a população mais participativa do processo político, com a anulação da máquina, implica em um processo q deve ser galgado e se faz por reformas que mais ou menos requer a participação direta da população, ou a reinvidicação.
 mais do que nunca precisamos de reformas no plano político. a dissociação da máquina estatal dos interesses populares, pelo corporativismo político chegou a num nível alarmante e insustentável, pelos mecanismos q assegurados por uma farsa democrática garantem  a sustentação de um modelo obsoleto. Isso se faz entre outras coisas pela polarização oportuna promovida pela parte interessada a própria política, polarizada que seja mais unida como um corpo estranho aos interesses da própria sociedade que deve ser imediatamente estirpado.
eles conseguem manter as discussões no plano quantitativo se apossando das reinvidicações de uma população dividida, cega para enxergar a desunião construida por esses extremos. discute-se os problemas que correspondem aos sintomas do problema em si, pelas duas partes, ou pelos polos que dominam a cena política.  assim ambas as partes conseguem se apresentar como a solução de cada questão, sem que se resolva nada.
é um belo truque que  associa a política a isntituição finaceira a fomentadora da politica maior que nos escraviza e explora 

domingo, 8 de janeiro de 2012


Cadê você?





 
 
Onde estamos nós?

Podemos falar qualquer coisa,
por isso é de nossa responsabilidade o que dizemos. É de enorme importância o teor de nossas palavras, num momento em que o mundo precisa mudar.
O que está pegando? O dinheiro? A maioria diz que sim, mas por motivos diversos...
Eu digo que é o corporativismo, a política corporativa dos banqueiros mancomunada com os governos. Eles estão por trás da miséria e da violência. O porquê não importa, pelo quê é o que interessa, pelo poder.
Poder significa diferença, de diferença consiste o poder.
O capitalismo, o imperialismo econômico ou a dominação militar são apenas meios de se conquistar o poder. O dinheiro em princípio nada mais é do que uma representação do trabalho, que ganhou sub dimensão. Ter muito dinheiro significa, em última análise, que alguém trabalha por você. O sistema financeiro foi criado para se ter dinheiro sem trabalho, assim surgiu a especulação. A especulação foi se sofisticando até chegar aos níveis de hoje, onde o mundo trabalha para ela, sustentando um contingente que não produz. É um dinheiro que não existe e que precisa constantemente ser reposto, obrigando o mundo a trabalhar cada vez mais, mas ter sempre menos do que produz. Criou-se produtos inúteis, transbordaram o planeta de lixo sem se suprir a população do mínimo. Refiro-me, é claro, à população do mundo, é do mundo que estamos falando, é o planeta que está em perigo.
Tudo isso aconteceu porque o mercado nunca visou atender necessidades, mas lucrar. O lucro é algo flutuante e abstrato, as bolsas inflam e explodem e o resultado é a paralisação da produção, quando mais se precisa produzir! O trabalhador é impedido de trabalhar porque seu trabalho não é dele, porque ele não tem dinheiro, porque o sistema financeiro não pertence a ele, porque o político não trabalha para a população, porque o governo não é do povo. Assim entendo que tudo que chamaram de democracia, assim como todo o modelo econômico moderno, não é mais do que uma grande farsa.
Não adiantará votarmos em quem quer que seja, se esse representante não estiver comprometido em implantar reformas radicais que começarão na própria política, destruí-la já! O modelo político tem que ser mudado, mais do que isso, o paradigma político.
É preciso se mudar as leis, mas antes disso é preciso se saber em que sentido.


O monstro de sete cabeças 
Vamos mudar o hino e a bandeira do Brasil. Símbolos espúrios manchados pela exploração, pela corrupção e pelo oportunismo político
É do interesse do sistema financeiro privado que paguemos impostos e que os recursos dos governos advenham da arrecadação privada, a questão é primeiramente financeira. O monstro tem sete cabeças e o sistema finaceiro privado é a principal
Evoco a lenda de David contra o gigante Golias para fazer cair o grande monstro.  
Quero ser pequenino, minúsculo, um vírus. Ser um só, nenhum, ou uma legião invisível.
Sei que, nesse momento alguns até sentirão falta das musiquinhas dos comerciais do Bradesco, ou daquela voz mansa que lhes falava sobre, ser previdente, como sentiriam falta da marcha militar, que nos acostumamos a chamar de hino, ou da bandeira nazista ornada com escritos positivistas, precedentes espúrios, que nos prendem ao autoritarismo e ao retrocesso. Mas logo saberiam do que tinham se livrado, da sombra da mentira, da exploração e da  manipulação. Não haverão mais impostos, nem imposições arbitrárias, nem competição e você poderá finalmente saber o que é sociedade justa e vida digna. 
Entre todos os mecanismos, pelos quais opera a sociedade, destaco o elemento monetário, que através do sistema financeiro, tem interferido em todos os níveis da sociedade. Esse é o foco da questão social, não o dinheiro em si, mas as relações que advém do modelo monetário que adotamos, o nosso sistema financeiro ligado ao sistema em si, onipotente, acima de todas as crenças e valores. Esse foco reclama uma solução também definida a eliminação do governo compulsório , pelo qual esse ciclo tem se mantido. É preciso se ter consciência sobre, "para quem nós pagamos nossos impostos", em última análise é para as empresas privadas e para o mercado, a iniciativa privada, que nos faz dependentes dela pela dependência do governo. É preciso quebrar esse laço e isso se faz em dois frontes, aproximando o governo da população e instituindo o sistema financeiro privado. Só assim poderemos investir nas reais prioridades da sociedade e imediatamente eliminar a fome os excedentes e a miséria. A longo prazo é o único caminho para resolver a questão energética, investir na construção de grandes obras de infraestrutura e segurança, que não são feitas pela razão de não serem viáveis à iniciativa privada. 
A referência do que é o dinheiro hoje, deve ser mudada, ajustada a nossas realidade, é muito fácil se compreender que isso é possível, basta nos perguntar se toda a capacidade de produção humana, com todos os recursos que já dispomos, já não seria capaz de suprir toda a sociedade de suas necessidades,  é óbvio que sim, Não podemos realizar nosso potencial maior pelo simples motivo de estarmos presos a arrecadação privada, que impede o estado de investir, entre outras coisas na geração de empregos e divisas. O estado empresa, onde a população é a proprietária. No momento nos encontramos reféns de um mercado, que oscila e cria bolsões de pobreza, bolhas inflacionárias, desemprego, que poderiam ser evitados.
Poderíamos forçar a mudança criando uma situação extrema, uma crise mundial, que obrigaria o sistema a buscar alternativas, ou mudando-se diretamente a política, evitando parte da dor que um colapso poderia gerar. A mudança da política nacional associada a de outras nações, afinadas pelo mesmo interesse, seria a saída menos dolorosa e mais acertada, mesmo porque as reformas que adviriam da grande crise, que não a causada pelas reivindicações populares, poderia dar lugar a um intervencionismo oportunista da política, que nos tempos de hoje, em virtude dos grandes recursos tecnológicos detidos pelo estado, poderia dar lugar a um regime definitivo de repressão e autoritarismo.
É por isso que concordo que a mudança da bandeira não represente nada se não associada a reformas mais profundas, mas compreendo também que essas reformas não podem mais ser adiadas, nem tampouco se limitarem às atuais reivindicações as quais se prendem hoje a maior parte dos movimentos sociais. fazendo-nos distanciar da solução final. hoje nos prendemos, caça aos corruptos, baixa de impostos, ou até à meritocracia, a política do merecimento, lançada pelo nosso amigo rockeiro, Lobão, justamente porque tudo isso é o que já se alega aplicar, são as bandeiras que já vem sendo levantadas pelos políticos sem que nada se faça de concreto. Se não mudarmos o sistema em si, tudo sempre retrocederá, por que a baixa dos impostos é algo relativo ao mercado, a consequência seria, na atual circunstância, o aumento da inflação, nada disso adianta sozinho. Se não há milagres na economia como dizem os economistas ortodoxos, mudemos o conceito de economia. Por isso, então, não se preocupem amigos, a bandeira do Brasil não vai mudar, pelo menos agora, porque nem esse que está lançando a campanha deseja isso agora, tudo isso faz parte do grande plano, que, amigos, não vou esconder, vou é divulgar à altos brados,  pelas minhas postagens "bombásticas" via Net, espantando os bundões, ou os zumbificados que ainda não tem a capacidade de compreender o sentido delas. Precisamos de gente inteligente e corajosa também, um tipo raro. Esse exército de super homens invisíveis deve crescer, para gradativamente mudar as referências, numa ação concisa, de dentro para fora. Por isso eu concordo, não devemos perdoar, mas antes de tudo não façamos concessões, pois somente assim poderemos crescer de forma segura,  para então derrubarmos o parlamento ou a bandeira, os símbolos espúrios de uma grande nação que não conhece e nunca conheceu seu verdadeiro potencial.   O monstro tem sete cabeças e o sistema financeiro privado é a principal, cortemos ela e o a revolução será deflagrada. Poderemos fazer isso ao som do rock brasileiro do tango argentino ou do samba internacional...Você escolhe o fundo musical.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


 Amanhã 10/01/2011 estreia
 V de vingança 
aqui nesse blog 
                                     em português
                                                            todos os dias



  
  
A minissérie em quadrinhos que deu origem ao filme de mesmo nome e insprirou o movimento Anonymous
Não percam!


neoANARQUISMO
pelo salto qualitativo
 Você sabe o que é Anarquia ou ainda pensa que é sinônimo de caos? Pois é justamente o contrário, é o estado mais evoluído da sociedade, o último estágio, quando o governo compusório é minimizado em favor de uma ordem real que emana da própria população. Existem muitas
teorias sobre isso, é  quase um ponto de concordância entre os teóricos sociais, especialmente defendido por Marx, além, é claro, dos propriamente anarquistas (mas estes não constam nas grades curriculares em nenhuma escola de nosso território, nem nos cursos de filosofia ou sociais!). Todos concordam que o desenvolvimento da sociedade se dê no sentido de aproximar a população do centro das decisões do estado.
Independentemente das teorias, estamos preparados para dar um salto qualitativo, em termos de evolução social, mediado pela ciência. Por uma nova ciência que desponta como movimento mundial e se afirma politicamente. Aceitemo-la como a legítima mediadora desse processo.

Estamos sujeitos a leis exatas, que podem ser manipuladas objetivamente, é nesse plano, o racionalmente controlável, que devemos conceber o mundo ou a sociedade, considerando que ela tenha sido construída pelo homem através de seus adventos. Um mecanismo complexo, mas não insondável. Tudo foi construído pelo homem e por ele pode ser desvendado e desfeito. A evolução da sociedade se da no sentido de aproximar seu governo de um maior número de pessoas, assim como diminuir as diferenças. A anarquia é a única alternativa para a superação da atual crise, considerando que por seu princípio passe qualquer modelo que tenha como base o desenvolvimento material, no sentido de suprir a população como um todo dos novos benefícios do progresso, assim como evitar a ascensão de regimes autoritários fortalecidos pelos novos meios.
ANARQUIA=DEMOCRACIA DE FATO
É certo que temos de mudar. É preciso que façamos isso de uma forma acertada, num momento em que a máquina do estado se torna mais poderosa. Trata-se da assinatura de um novo pacto social que garanta avanços concretos da sociedade, para nos livrar definitivamente da ameaça autoritário que ainda espreita.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012


Hoje é uma data importante no Calendário Iconoclasta. Dou por encerrada a primeira fase de execução do projeto. Soa pretensioso, mas não se esqueçam que sou anônimo, a culpa deve ser eliminada por uma boa causa. Não podemos mais nos fechar dentro de nós mesmos e permitir a continuidade de um ciclo nefasto, onde o pior se afirma no poder, mantido pela alienação popular, construída por ele e pelos precedentes de sua política retrógrada. Assim foi, mas assim não necessariamente será

Sei que as melhores pessoas tendem a se fechar dentro de si, mas sei também que os meios se desenvolvem e interferem na sociedade. A grande esperança de transformação está nos novos meios de comunicação que abrem espaço para a articulação em níveis nunca antes imagináveis. Entendo que exista um potencial imenso a ser explorado e que só depende de nós abraçá-lo, antes que se fechem as portas novamente.
O mundo agora é uma grande torre de Babel onde as diferenças são ressaltadas, assim como as contradições, esse é o ambiente favorável para transformação. O caos antecede a bonança, quando a poeira baixar poderemos fazer o balanço de perdas e ganhos. Só temos a ganhar, porque nosso fracasso significaria apenas a continuidade. É nesse ambiente que gostaria de introduzir a nova concepção política com a qual penso que podemos dar respaldo a nossas aspirações de liberdade e justiça, sob uma bandeira cuja a denominação não poderia ser outra senão a palavra que todos temiam ANARQUIA. Dedico meu trabalho a divulgação desse conceito proibido, tentando eliminar as desvirtuações desse termo vinculadas aos interesses ameaçados.  
A primeira parte do projeto foi a preparação de textos básicos, nos quais penso que consegui expor o meu pensamento de uma forma satisfatória. A partir de hoje esse espaço passará a ter uma dinâmica um pouco diferente, contando com a publicação de uma página a cada dia da minissérie V de Vingança, de Alan Moore e david LLoyd, com o fim de mostrar meu apoio ao movimento Anonymous, que usa como referência a máscara inspirada no personagem principal, assim como a divulgação do pensamento de Alan Moore com o quem eu muito me identifico. Claro que tudo isso é apenas simbólico, mais tarde postarei a obra inteira num anexo, que poderá ser acessado de uma forma contínua e mais propícia para leitura. Por enquanto vou mantendo postagens diárias, por aqui, menos intensas, enquanto tentarei incrementar meu trabalho em outros frontes. Grande abraço a todos.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


A democracia faliu, não conseguiu ser democrática. Se a ignorância não eleger os canalhas eles dão um jeitinho nas urnas, eletrônicas. É preciso um compromisso com reformas estruturais básicas, fortalecer essa ideia e definir seus termos. primeiro passo...
Bom dia. Como disse ontem, estamos entrando numa nova fase do calendário iconoclasta, quando dei por concluído o texto básico, sobre o que penso de nosso atual momento social(crítico), compreendendo que não podemos ficar omissos com relação a um processo que precisa ser galgado e reclama mudanças que  virão de uma forma ou de outra. O teor dessas mudanças, no entanto dependem de nosso nível de consciência. O motivo desse espaço é convidar as pessoas a discutirem a questão para que possamos avançar. Apresento assim minha opinião, não com o intuito de dar uma solução final a nada, mas apenas suscitar o debate. É com satisfação portanto que recebo alguns pareceres, destacando somente aqueles que têm o caráter de crítica, pois que assim possamos embasar melhor nossos pontos de vista e chegarmos a algum consenso. Em poucas palavras, falam-me que o movimento anonymous está se degenerando e que a anarquia é uma utopia que nunca vai poder ser colcada em prática. Rebato essas colocações primeiramente afirmando o que penso sobre anarquia, que é o ponto mais delicado de meu pensamento, por ser a anarquia ainda preconceituosamente ligada a bagunça e pelo movimento ainda não ter assumido declaradamente essa bandeira. A anarquia para mim é um princípio que pode ser extraído da filosofia de muitos teóricos entre eles capitalistas célebres, como Milton Friedman, assim como comunistas e socialistas em diferentes frentes. Não há consenso sobre o ideal de anarquia, como ela deve ser, ou se existe a possibilidade de ser implantada de uma forma plena. No entanto me parece certo, como o é para a maioria dos grandes nomes, que ela consista num processo ou numa tendência que determina o nível de maturidade e a evolução da sociedade. O que quero chamar atenção é o porque da palavra ter sido excluída do eixo do debate político oficial, é por ela não existir como ideal, mas como tendência e princípio e trazer já em sua própria estrutura o grande caminho, a solução de todas as questão sociais, pois todas estão relacionadas e de alguma forma são consequências, do corporativismo de uma forma geral (trustes, máfias, lobbys, conchavos...), que precisam do aval do estado, razão porque a questão política desponta como o centro do debate, somente por onde podemos reverter esse estado, colocando em foco a esfera política institucional. Não se trata portanto de defender um modelo final, mas apresentar um caminho qualitativamente tomado pelo reconhecimento de um princípio, antes de definir-se como se fazer melhor realizá-lo. Quanto a postura que devemos assumir para que possamos ser mais participativos e úteis, quero chamar a atenção para o risco de um posicionamento purista, de quem espera um ideal de consciência social impossível. Não existe ideal de consciência coletiva, o pensamento purista é muito perigoso nesse momento, se vc esperar mais de algo do que aquilo pode oferecer, certamente se decepcionará, nesse caso é preciso repensar a questão social, reservando departamentos bem definidos na mente para o que é coletivo, para o que é individual, somente com essa distinção o individual não interferirá negativamente sobre o posicionamento social, desenvolvendo-se paralelamente e em cooperação. É preciso compreender que sem qualquer atitude, ou qualquer posicionamento efetivo, não chegaremos a nenhum lugar e a sociedade continuará sendo subjugada pela ignorância. Uma pessoa que se feche dentro de si equivale na prática ao analfabeto político, tem o mesmo peso para a sociedade. Assim não vejo como um movimento cuja a bandeira é originalmente anarquista, baseada no pensamento de um gênio visionário, não possa ser aproveitado, por pior que esteja sendo conduzido. É preciso se lembrar que o processo social é um processo e se troca com sua individualidade, mas não diz respeito diretamente a ela. A atitude de fuga é o caminho mais fácil, mas não traz a felicidade, a luta é mais eficiente nesse sentido.
 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


Se existe democracia de fato por que não se faz um plebiscito, por exemplo, para decidir se o brasileiro quer ou não a aplicação de pena de morte para políticos corruptos? Por que não consultam a população antes de lançarem a lei seca para os motoristas? E se a população quisesse dirigir bêbada, morrer e matar, por que não poderia fazer isso? Valores e ciência...quando o governo lança um lei alega que está usando parâmetros de segurança cientificamente ou estatisticamente prováveis, ora se a população não é capaz de decidir o que é bom e seguro para ela mesma, como pode escolher seus representantes? Se a ciência é o que pode definir o que é certo, por que ela não constitui sozinha o próprio governo? Por que temos que relegar nosso governo, aos putos dos políticos, pastores evangélicos da pior categoria, fazendeiros analfabetos, advogados picaretas? Eleitospela incapacidade do ser humano de pensar sua própria condição,pelo mercado, pelo bombardeamento midiático alienante, pela propaganda sensacionalista que cria um ciclo vicioso, que faz agravar esse quadro; o que era ruim se torna pior. Se alguém se mantém isento desse processo de degeneração, esse indivíduo encontra-se ilhado, cercado, vendo seu lar, sua televisão, seu computador, todos os meios serem invadidos pela mediocridade crescente, galopante, expressa pela nova arte, pela nova música, pelo novo cinema, pela nova televisão, pelo reality show. Um cárcere privado, em nome do que chamaram de democracia.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


Sempre comentando as colocações lançadas pelas minhas postagens.
Sobre o termo zumbis, ou zumbificação utilizado por mim em certa ocasião
Acredito ser uma metáfora, querendo passar de que não somos humanos... Mas e um poema o qual à varias interpretações..

Zumbificados, são mortos vivos, a maioria hoje é de mortos vivos, quase literalmente falando. É preciso uma transformação radical, é preciso um salto qualitativo de consciência coletiva, para que mudemos a referência. Para que isso aconteça é preciso o reconhecimento dessa questão, o conhecimento do conceito proibido ANARQUIA (como parâmetro de evolução social, num processo de libertação dos governos compulsórios), e da necessidade do próprio salto.
obs. À maioria me refiro a quem pode mudar, quem tem força de reivindicar pela posição que ocupa na sociedade. nada tem a ver com o número de pessoas. esse parâmetro infelizmente faliu, simplesmente porque só faz sustentar a corja, que faz a maioria numérica cada vez pior. ciência é a palavra de ordem. consciência.

Outro internauta:
 concordo que o anarquismo é uma coisa para o futuro, porém na questão de se fazer agora não haveria problema a bagunça já que nós vivemos em pleno kaos.E dizer que não dará hoje é criar uma pseudoverdade já que ainda não á vimos de fato.Porque não tentar, mais na questão do povo aceitar é dificil pois não á cultura para cuspir na estrutura, infilismente a maioria ainda é leiga...............mais seria interessante uma tentativa em meio a ignorância

A anarquia representa um processo, a evolução da sociedade se dá no sentido de se tornar mais anárquica, não existirá como estado permanente final. Contudo o conhecimento do conceito é muito importante, para se trilhar esse caminho e nos aproximar dela. A questão agora é nos desvencilharmos do atual modelo viciado de democracia, quanto a isso não tenho dúvida que que a ciência e a instituição científica deverá ter um papel importante. O trabalho como sempre digo é de dentro para fora, fazendo valer o peso de cada setor da sociedade, ou de cada cidadão que reivindique mudanças, tal qual o princípio da greve. Se vc for um médico a sociedade precisa do seu trabalho mais do que de um lixeiro, porque lixeiro pode ser recrutado todos os dias aos milhares. É o princípio da mobilização, qualitativamente tomada. É preciso saber o que reivindicar e é preciso a adesão de contingentes relevantes.

Depende acho que precisamos de consciência, sim claro hoje um médico seria bem mais útil que um lixeiro, agora se imagine vivêssemos em uma população saudável o que é bem melhor que doenças. Tudo é efeito causa, se as pessoas fumam ficam com câncer, se as pessoas bebem ficam com cirrose, logo tem que existir um médico, se as pessoas não reciclam existe o lixeiro.
Então isso varia conforme a necessidade das pessoas.  

É só um exemplo aparte a canalhice do corporativismo médico, a classe médica e a saúde é um setor importante, não menos q a limpeza pública, mas há de convir é muito mais difícil se operar qualquer aparelho de um hospital do que correr atrás de um caminhão, com um saco na mão. no que diz respeito a especialização, é claro

 Isso é verdade, mas tudo é muito relativo, ninguém corre atrás de um caminhão fedorento por que quer, o mesmo homem que corre atrás de um caminhão poderia ser um ótimo cientista médico se tivesse tido chance. E isso é a questão x. Essas chances que falo:
O governo nos dá uma educação podre para nos nas escolas publicas e quem não tem estrutura familiar se afunda ainda mais na miséria.
Háa a faculdade é publica, é para todos o casse a maioria que entra em cursos bem concorridos vieram de escolas particular de uma classe social diferente, mas existem as cotas, mesmo existindo cotas la dentro tem que saber e que não foi aprendido no ensino médio, o que não tivemos chance de aprender no ensino escolar. Por isso o auto índice de desistência em cursos universitários, por esses e outros motivos.
 Concordo e é por isso que estamos discutindo esse assunto. 

O cara que corre atrás de um caminhão fedorento é incapaz de fazer qualquer coisa para mudar sua realidade, depende da boa vontade de quem pode fazer isso, quem será essa pessoa? O dono da companhia de caminhões de lixo? Ou o político responsável pela aprovação da licitação do serviço? A questão não estava diretamente associada ao assunto mas pode nos levar ao questionamento dos últimos motivos pelos quais podemos desejar a mudança estrutural, nos modelos econômico e social, motivos não faltam. Que não seja por compaixão, pensemos tb no contingente excedente que marginaliza e invade nossas ruas, inundando-as de violência
 

sábado, 14 de janeiro de 2012


domingo, 15 de janeiro de 2012


É muito fácil se falar em anarquia e consciência social num país de zumbis ( especialmente em tempos de Big Brother), o difícil é ser escutado...
 PORQUE CHAMEI A CLASSE MÉDIA DE CLASSE MERDA
Desculpe amigos, por ter me utilizado de linguajar tão chulo, mas é por uma boa causa. Nunca disse que sou Santo, apesar do meu cognome, aliás, eu não acredito em santos, não, fazendo milagres, se eles existem só servem para manter o sistema como está e permitir o desmando de mandatários da pior estirpe. Esse é o efeito do milagre, ou da crença em milagres, criar esse contingente amorfo, que carrega o piano e cuida dos inválidos, recolhendo as migalhas que caem do banquete depravado da corja que está no poder. O santo hoje é a classe média, que pelo seu próprio bem resolvi chamar de "classe merda". Para ver se acorda de seu sono profundo, onde sonha em um dia ir para o céu, e trabalhar para outros santos... Ela sabe que nunca vai estar no poder, mas não sabe que o poder só subsiste com o seu serviço vassalo. Ela cria teorias e reconhece o mal que faz ao planeta, mas não é capaz de ver que esse mal emana daquele a quem serve, daquele que um dia foi igual, mas por ter se mostrado pior colocou-se acima, determinando a dinâmica que embala a inversão dos valores que foi instituÍda. 
É preciso acreditar em evolução, mas é preciso saber que essa evolução é fruto de um descuido da classe dominante, quando esta deixou transparecer seu jogo, assim pudemos ver mais um pouco da realidade que aos poucos se tornou clara, justamente agora à beira do escuro precipício

  O simplismo mobiliza as massas, a manipulação é uma consequêcia                                                                                                                               
Há muita gente no Brasil mobilizada com questões relevantes, relacionadas às oligarquias, ameaças a militantes e lideranças indígenas por toda parte, são pessoas sérias. No entanto as reivindicações brasileiras se dispersam no mar da imundice doméstica, e se perdem nas promessas vazias doutrinárias das ideologias Sectárias. É muito difícil se reverter esse ciclo, mas é necessário. É preciso se esquecer, um pouco as questões particulares brasileiras, para se traçar uma alternativa mais arejada de modelo social que vá além da alternativa do comunismo bolchevista, da militância cega. A cegueira é perigosa, ela que nos levou a apoiar regimes populistas, no passado e no presente. Acho que é nossa obrigação tentar oferecer uma alternativa, pelo menos tentar, pois que sem ela estaremos condenados a derrapar nos nossos projetos de nação livre e justa. Como disse um amigo, "causas ambientais, indígenas e todas essas são nobres e assuntos necessários, mas se focar neles é ficar podando o problema sem nunca resolver.... todos os nosssos problemas tem raízes comuns e simples e quando se fala em povo brasileiro temos que ser simples e objetivos ou dispersa, perde o interesse... tem-se que apoiar qualquer causa "justa", sim, mas temque colocar na cabeça desse povo que já está no ativismo que a causa do problema de todos eles é uma só, sistema político e monetário.... Se vc acabar com essa putaria que acontece no governo e cortar as asas dos bancos e corporações por tras dessas putarias, vc resolve todos os problemas que nascem disso, sejam meio ambiente, energia, corrupção, índios, segurança, etc, etc, etc...."
É a coisa do qualitativo, precisamos implantar um novo modelo político, e um novo modelo econômico, caso contrário continuaremos dando em cabeça de prego. Tampouco creio que o modelo sueco seja a alternativa, como muitos defendem. como exemplo de democracia que deva ser seguido por nós, é o que todos os países em tese já alegam adotar. Tal modelo não apresenta novidades com relação ao questionamento das relações de poder e nada pode fazer para reverter a defasagem histórica brasileira, com ralação a tecnologia e produção. Para impor-se definitivamente no mercado já estabelecido pelas grandes potências, precisamos evoluir para um modelo intervencionista estatal, capaz de anular a influência direta do mercado privado e do sistema financeiro mundial, análogo ao modelo Chinês. É importante contudo que o povo participe diretamente da transição política estabelecendo parâmetros novos capazes de evitar a ameaça autoritária. De toda forma não consigo enxergar um modelo que escape da proposta de um estado regido pelos próprios setores da sociedade, através de ministérios eleitos e representados por cada um desses setores, diretamente responsáveis por suas atribuições e funcionamento. Dentro de um ambiente econômico livre dos guilhões da economia privada. 
Isso não é comunismo? Perguntariam. Deixemos os rótulos de lado. Foi chamado de comunismo no passado, qualquer regime que se colocasse à parte do grande projeto imperialista americano, assim como subversivo, qualquer crítico dessa política, e dos métodos aplicados por esse país para manter o grande remanso de sua influência. Nos Estados Unidos, durante a chamada Caça às Bruxas (como ficou conhecida a política encabeçada pelo senador Mc' Carthy, de vigiamento ideológico, dentro da instituição intelectual, cinema e imprensa)  foram perseguidos e condenados célebres humanistas, ao mesmo tempo em que fizeram dançar, tantos outros, o compaço entoado pelo serviço secreto americano.  
Assim confundem-se os rótulos, para encobrir-se os verdadeiros interesses que movimentam a massa, sob uma perspectiva não estritamente ideológica. Em verdade as legítimas ideologias em muito pouco divergem, quanto a essência, podendo ser todas condensadas em pontos básicos, a partir dos quais facilmente poderia se chegar a consensos, quanto a forma de aplicação dos mesmos, desde que houvesse a vontade de superação de suas divergências por representações verdadeiramente populares.  Por outro lado o que ficou conhecido como Comunismo foi um sistema fascista, que roubou a cena política internacional do século vinte, como a única alternativa ao imperialismo dos chamados países livres, custodiados pelos Estados Unidos. Tampouco podemos limitar o anarquismo às propostas apresentadas pelos movimentos que levantaram essa bandeira, no decorrer da história. Mesmo analisando o pensamento de Marx, constatamos uma afinidade entre as ideologia comunista e o anarquismo, quando em "O capital", Marx previa como último estágio do desenvolvimento social a anulação do estado. Encontrava-se com o cerne da ideologia anarquista que defende que a população possa se reger por si mesma e que essa prática não implicará na desorganização social como asseveram seus críticos.  
O que fica patente é o perigo de dirigir-se uma sociedade únicamente com base na vontade popular, da mesma forma que confiar toda e qualquer decisão ao que será instituido científico, sem que se defina precisamente  as atribuições e os objetivos da própria ciência. O perigo tem origem na lacuna formada  entre esses dois pontos conflitantes, que pode encobrir o álibi fascista. É comum se argumentar que não poderemos prosseguir sem tomar providências drásticas que limitem nossas ações, em favor da sobrevivência de um planeta ameaçado pelas atividades predatórios. A intervenção do estado sob a alegação de segurança e de saúde pública é uma prática regularmente aceita. Quando o governo brasileiro decretou a "lei seca", para motoristas, em nenhum momento foi consultada a população. Não analisando o caso específico dessa lei, ou qualquer outra que poderia ser citadas, concluimos que o precedente exista, o que dá espaço para muitas formas de interpretação quanto ao que seja efetivamente necessário para segurança da população, ainda que esses parâmetros estejam acima da alçada dessa mesma população. Enquanto o sistema financeiro continua lucrando mais do que usinas, fomentando a competição, ditando juros, ditando a dinâmica porque opera a sociedade, será importante erigirmos novos valores para nortear nossa sociedade, assim como novos critérios pelos quais limitaremos nossas atividades, no intuito de conciliar a liberdade de cada um às vigências planetárias num sentido mais amplo.
 
 
O desenvolvimento técnico lhe dá potencial para interferir em tudo, mas não lhe dá valores sobre como fazer isso,  a ética é mais importante
 sem ordens, com ordem

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


 O mundo não pode mudar pela violência porque pela violência já foi feito

         Sessão comentários: 
É muito simplista falar de anarquismo e não citar uma vertente especifica... O anarquismo é muito "vareado"... Eu mesmo prefiro o "anarco-federalismo" idealizado por Bakunin... Ou o "anarco-sindicalismo" usado pelo pessoal da CNT/AIT... ^^ 
Contra exemplo
 Nenhum comentário poderia ser mais pertinente q esse. Não somente discordo como penso precisamente o contrário, um dos fatores que nos distancia do ideal anarquista hoje são os próprios anarquistas, por se prenderem a antigos modelos, a vertente pode ser quando muito um mal necessário, não desejado como pretende o amigo, acredito que a anarquia combine mais com a busca da conciliação. Me parece ser certo, também que sem esse  sentido poderíamos sequer falar em evolução.
O trabalho de Bakunin se concentrava no processo de implantação do que chamou de anarquia, antes do embasamento do modelo, o q considero uma inversão crassa, prova disso é q precipitou-se defendendo a luta armada e a resistência direta à máquina do estado, pelo confronto físico e o uso da violência, elementos que não são inerentes a causa anarquista. contribuiu, portanto para o fortalecimento do preconceito que hoje se nutre pelo anarquismo, a associação à guerra. Como disse antes, é necessário se ater ao princípio em si do anarquismo que consiste na crença de que a sociedade evolua, ou possa evoluir fazendo diminuir a interferência do estado, como ideal, a extinção do governo compulsório em favor de um ordem que advenha diretamente do povo. Digo que sem um ideal chegaríamos a lugar nenhum, mesmo não se chegando ao ideal. É preciso concebermos um nível de consciência mínimo sem o qual qualquer estado conquistado pelo uso da força retrocederia ao autoritarismo. Por isso creio que o momento do grande salto anarquista é agora e não no século dezenove, quando podemos de fato conquistá-lo por sua via legítima, pelo recurso da mobilização que faz valer o peso de cada cidadão na sociedade

 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012


         Sessão comentários: 

Estou aqui para debater, e lanço as questões que considero pertinentes justamente para isso. Quanto ao blog é onde eu exponho meus pareceres, que não somente o rebatimento de colocações lançadas por meus interlocutores. Não sei o q tem de errado em divulgar uma ideia, lançar questões. Não sei q outra razão alguém teria um blog e q interesse o faria divulgá-lo, a não ser q estivesse recebendo algum tipo de patrocínio, o q não é o caso. Portanto essa primeira colocação é completamente descabida. Quanto as outras, tenho q dizer q se limitam a um plano muito superficial da questão e revelam o ponto de vista oficial do cidadão brasileiro, médio, razoavelmente esclarecido comum, que conhece os princípios da teoria marxista em tese e repetem os pareceres de críticos q invariavelmente usam os regimes totalitários como base de seus argumentos. O q proponho é justamente quebrar esses paradigmas introduzindo o conceito proibido da anarquia q foi oportunamente desvirtuado de seu sentido original, pela instituição política. Isso se fez não somente pelos defensores do sistema capitalista como pelos ditos comunistas, os tais fascistas que se apossaram do termo comunismo para manterem-se no poder. Quero ir além, repensar a teoria marxista, q nunca foi aplicada, extraindo dela o q entendo como o cerne do pensamento anarquista. O q há de comum entre os teóricos, que aproximam-se por um viés anarquista é o que me interessa, e deve ser, o q nos aproxima de uma solução para uma questão q se estende, alimentada pelo longo debate Capitalismo X Comunismo. Essa protelação interessa a ambas as partes, que dominam o eixo político, polarizando o mundo com um maniqueísmo nefasto. A questão não é o Comunismo X Capitalismo, mas Anarquia X Corporativismo, eis o âmago da questão social. A sociedade para mim se desenvolve no sentido de se tornar mais anarquista, quando esse anarquismo significar anticorporatativismo, o q me diferencia de pensadores anarquistas pro capitalistas como Milton Friedman, que acreditam q o capitalismo é capaz de criar uma organização por si, a partir somente da livre concorrência, auto gestora e sustentável, que dispensaria e se oporia à intervenção da maquina do estado. Tampouco acredito no bom exemplo de sociedades bem sucedidas norte europeias, como a Noruega ou da suécia, comumente citadas como sociedades perfeitas, capitalistas que encontraram os ideais socialistas; não por diminuírem as diferenças entre as classes dentro de seus territórios, isso o nazismo já tinha feito, em detrimento a outras sociedade q pagariam seus custos.
 Favor desconsiderar aquela afirmação à sua pessoa, foi uma equivocada observação, feita após acompanhar esse seu tópico em outras comunidades... infelizmente nessas comunidades, tem sido comum panfletagem tipo ctrl V ctrlC. Fiquei muito satisfeito de ver nessa sua resposta uma continuidade coerente com seus posts iniciais.
Realmente, admito que sou um pouco leigo no assunto específico, ANARQUISMO. Talvez um pouquinho mais informado que a grande massa. Estou vendo que vc tem muito a nos oferecer! Espero que outros interlocutores mais preparados dêem sua contribuição no debate dessa temática, pois essa comunidade não falta pessoas letradas e aptas a tal embate.

Não precisa se preocupar com isso, afinal somos anônimos. Não perco a a oportunidade de debater o assunto, há muita gente q se diz anarquista e muito pouco consenso sobre o assunto. As concepções variam desde aqueles que ainda confundem anarquia com bagunça, uma ideia muito enraizada, até os pro capitalistas , como o q citei, M Friedman, que bem ou mal dão amplitude ao debate. Como disse, não vejo outra denominação para o ideal social, ou o caminho para o qual a sociedade deva se orientar, que invariavelmente esbarra com a questão política por uma inevitável reforma, nos moldes desta,  um novo paradigma sem precedente. Não acredito em sociedade perfeita, mas em processo social que é trilhado por duas frentes, a elevação do nível de consciência coletiva e por leis que a traduza, numa troca contínua.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

  Somos pre condenados. Apostamos ciclicamente num jogo de cartas marcadas e vivemos sob a promessa de um dia sermos iguais àquele que faz o jogo. Mas como nas loterias a sua chance de perder vai além das chances de não ganhar



Sobre uma afirmação que fiz SANTO ATEU ICONOCLASTA:
Discutir Deus = Alienar-se, ou já se ser alienado
Você poderia se decidir, por favor? Discutir deus nos torna alienados e, portanto, obviamente fechados a discussões que exigem informação como reforma social e revolução anarquista ou discutir deus obviamente nos torna abertos a uma discussão sobre a discussão que, num óbvio passo de genialidade, nos coloca na posição ideal para uma discussão altamente intelectualizada sobre o anarquismo?

" A questão anarquia":  Vejo a anarquia como um princípio, mas que esse princípio seja de vital importância nesse momento, visto que represente a oposição a uma tendência reinante, que mantem hora o homem escravo de si mesmo e ameaça o meio ambiente e a saúde do planeta. Uma importante questão que geralmente fica esquecido por quem luta pelas causas sociais é a ampla problemática do corporativismo onipotente e onipresente que eu aponto como o âmago da questão social, presente nos sistemas capitalistas mas também nos nos ditos comunista ou socialista. não há como mudar essa realidade sem que se mude nossos paradigmas políticos e econômicos. Não se trata conquistarmos o um ideal social, mas de darmos um salto qualitativo nesse sentido, pela mobilização de setores importantes da sociedade, não na urna! Entendo q a não adoção do termo anarquia por Marx contribuiu para a má aplicação de sua doutrina, quando se fez perder o verdadeiro cerne de sua ideologia, analogamente ao que se deu com o cristianismo após a conversão de Roma, quando esta se apossou da doutrina cristã e a deturpou em pontos básicos, os principais, desviando a atenção dos fieis para os dogmas, alimentando o medo e a culpa (a fé em milagres desvia o crente de sua responsabilidade social).
 Não devemos combater os argumentos dessa instituição, como fazem a maioria dos ateus, (prender-se a isso seria como alienar-se por tabela) sem que se combata a questão da instituição geralmente tomada pela sociedade como um todo, para que não se recaia em outra.  Vejo pequenos ciclos mantendo um grande ciclo, a tal polarização que reina,  assegura que nada sairá do controle. Apossa-se da fé, das reivindicações, dos projetos de sociedade, das perspectivas e das soluçõeS, que se anulam por serem opostas.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Vocês já pensarem qual é o contrário de Santo Ateu Iconoclasta?
Diabo Crente Adorador



O ministério da saúde planetária adverte, acreditar em milagres pode tirar o senso de responsabilidade social do indivíduo

 Busquem o divino, mas antes disso saibam onde ele com certeza não está, no sub mundo que reina na terra,
Seus pastores e padres são agentes de um sistema que nada tem de divino. 
Pior do que não conhecer o que é divino é procurá-lo exatamente em quem o retirou de você. 
LIBERTEM-SE
O evangelho segundo Santo Ateu
É responsabilidade de cada um, as palavras e as ideas que difunde, a racionalização é uma questão de desejar de fato fazer o bem e isso se faz maximizando as ações.Não fujam dos fatos, não se prendam a milagres, sem antes refletir sobre os efeitos reais da crença neles, o Ministério da Saude Planetária alerta, a crença em milagres pode retirar o senso de responsabilidade social do indivíduo. A manipulação, essa sim deve ser sempre lembrada. 
Não esqueçam de pensarem contudo na possibilidade de seus pastores e padres serem agentes de um sistema que nada tem de divino. Busquem o divino, mas antes disso saibam onde ele com certeza não está, no sub mundo que reina na terra, pois pior do que não conhecer o que é divino é procurá-lo exatamente em quem o retirou de você. 
LIBERTEM-SE
Comentários dessa postagem no Orkut: ... a sua logica não alcança. Essa questão é meio complicada, veja por que, se eu acredito em algo sem logica como Adão e Eva e quero provar para o mundo que isso é uma verdade existente mesmo sem logica e sem materiais concretos para prova-la, agora vamos supor que meu irmão também acredita em algo sem logica Adão e Marcos mas ele também não tem materiais concretos para prova-la, logo seriamos nos dois sem logica e quem estaria certo??? não se sabe então é por isso que existe logica para provar quem esta certo, se não existiram inúmeras teorias cada um pensando diferente nunca chagaríamos numa razão.
Resposta: A lógica não descreve a natureza de nada, ela trabalha a partir de premissas, ou as bases. é preciso um conhecimento prévio a respeito do evento analisado. por exemplo suponhamos q um menino não seja uma menina, e q crianças nascem das mães. veja bem, considera-se q a natureza desses eventos já sejam conhecidas. nasce a criança e não se sabe qual é o sexo. a partir da premissa q só existam dois e de que a criança necessariamente seja um deles, há de se supor q a criança seja um menino ou uma menina. no exemplo passado de adão e eva, a questão não envolve a lógica, mas o conhecimento específico do fenômeno, é a natureza da questão q vc estava me colocando, nesse caso recorremos as ciencias, história, biologia física...que trabalham, aí sim através da lógica. enfim a lógica é um mero instrumento de descarte.
  Porém a bíblia pode ser questionada em várias passagens pela lógica. Deus não pode ser ilógico, mas desconhecido, flagrada uma contradição lógica no que supostamente fosse divino, se estará descartando a possiblidade, de ser divino. Não se sendo divino pode se supor q foi criado pelo homem. isso é lógico 
 Se por ventura eu quiser provar uma teoria minha sem existir logica, daí não existira fato, então quem terá a razão já existirão vários filosos com teorias diferentes de um mesmo acontecimento. Por isso então existe a logica.
Resposta: Isso não envolve a lógica a não ser q a sua teoria esbarre ou contrarie algo q já se tenha como verdadeiro. o problema da filosofia é que ela trabalha no campo do desconhecido e do improvável. no entanto ela se vale ainda da lógica para tecer suas teorias, tipo, SE PENSO LOGO EXISTO a metafísica é um ramo da filosofia q estuda os fenômenos em sua essência pela lógica, algumas verdades se pode concluir, uma delas é a de que ninguém poderá assistir ao próprio fim, ou saber se morreu. Podemos sempre saber que estamos vivos mas nunca iremos saber se estamos mortos, porque já não teremos mais consciência, corpo e mente morrem, e os únicos que podem saber são os vivos... isso é lógico e certo a partir de uma premissa , estamos vivos. agora, que vamos morrer, isso não é certo, razão pela qual existem todas as religiões, porque não acreditam na morte e ninguém pode nega-las nesse sentido.
 E se a nossa alma se desliga da nossa caixa craniana apos a morte de nosso corpo, por tanto continuamos vivos, mas desta vez seja para onde a alma for se sofrer um acidente por lá tecnicamente ela nunca vai saber se morreu somente as outras almas, e se uma alma ver a outra deixar de existir irá concluir que almas morrem sem saber, que a alma apenas foi para outro plano uma terceira dimensão então a morte será sempre um mistério. Entendi!!!!
Resposta:Tem alguns filmes q assisti q tratavam da morte no pos morte, como essa do acidente da alma. pode ser q um buraco negro fosse capaz de destruir o espírito dos espíritas.  mas a ficção científica não é um gênero q geralmente me atraia. nem o terror barato, quando eu sempre penso como a realidade já não pode ser pior
.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012



O mundo não precisa do trabalho de escravos, seja qual for o tipo de escravo, entendamos isso de uma vez por todas, os escravos trabalham pelos famintos que não têm trabalho


 Se fosse lançado um prêmio da imprensa com o quesito, conteúdo mais subversivo, o Calendário Iconoclasta com 

certeza ganharia, se o julgamento fosse honesto. 

Analisando tecnicamente nada é mais ameaçador ao sistema do que eliminar o político da política e é isso que propomos, repensar a política como hoje a concebemos, o papel do político, pois que esse encontra-se ciclicamente envolvido e mancomunada com o interesse privado. 

É do interesse do sistema financeiro privado que paguemos impostos, e que o recurso do estado advenha da arrecadação privada. Um absurdo entre outras coisas porque estimula a produção indiscriminada, quando o governo deveria estar controlando a produção, as emissões o impacto ambiental que está matando o planeta; fazemos justamente o contrário. É importante derrubar-se o sistema financeiro privado, mas não antes de mudar-se a política, "devolvê-la" ao povo, pois a estatização do sistema financeiro é algo que pode ser feito pelo próprio político para permancer no poder, e isso lhe daria MUITO MAIS PODER. 

O poder é o que eles querem, o poder de uma minoria. 



Por trás de todo desmando existe uma única palavra, 

CORPORATIVISMO

  eis o grande mal







sábado, 21 de janeiro de 2012

conheço muitas drogas por isso posso assegurar, a sociedade é a mais pesada

domingo, 22 de janeiro de 2012





O legado
Palavras pessoais: Derradeiras
por Santo Ateu

Não sei por que tenho dificuldade para falar sobre mim, mesmo no anonimato, mas o farei por motivos de força maior que me acomete,
querer saber o que ainda posso construir no sentido que determinei como certo. O que me remete ao conceito de essência. Penso que há um âmago em tudo e em qualquer questão, mesmo que não o capturemos e o âmago da vida é o sentimento associado á ação, que será expresso por cada palavra, cada gesto, cada rastro que você deixar na face da terra para ser traduzido.

Sinto uma vontade mais profunda do que qualquer outra. Uma vontade paciente, que se materializa num portal, no qual atravessarei sem hesitar, porque sei que ele sou eu e não tenho alternativa.

O cético me garante que não há nada atrás da porta. Não tenho o que perder, afinal, tudo que eu tinha para perder eu já perdi e ainda posso ser feliz.

Se essa felicidade não for suficiente para me fazer viver mais um pouco, que pelo menos possa me fazer não sentir dor e sentir até prazer,
e que esse prazer seja o maior de minha vida.

Talvez o presente seja mais do que pensávamos, quando pensávamos que éramos eternos

(Não sabemos ainda se não somos)

Devemos portanto viver cada momento, intensamente, acreditando na eternidade do presente.
Se eu não acreditasse nisso não estaria fazendo o que faço, mas tão somente me desesperando.
E o que sinto é muito diferente de desespero,
transformei a minha incerteza, num bisturi que corta com o menor movimento, mesmo pelas mãos de um decrépito. Acreditando em nada, ou acreditando em tudo, penso que encontrei o que é certo.
O certo é acreditar na certeza como fim.
Onde você encontrar a certeza abrace-a e lute por ela.
Se você um dia descobrir que ela não era certa, não importa, você tentou. Em outro lugar não estaria mesmo
a rosa que poderia desabrochar.

Em outro momento eu não soube, talvez soubesse, mas o todos saberão pelo menos no momento do seu fim.
Não esperando, portanto, que me compreendam e não tenham pressa em fazê-lo.
Penso que alguma coisa eu posso expressar que possa ser aproveitado já, por você.
Haverá alguma compensação na morte, como parte de um ciclo e que esse valor seja agregado a concepção de cada vivente, pois que somente assim a sociedade compreenderá, por fim, que é uma só e que somos o mesmo.
Qualitativamente somos iguais, enquanto viventes.Não menosprezemos o poder da obra de um homem morto.•.



 Meritocracia
O ciclo vicioso consiste no fato da população estar despreparada para votar, elegendo políticos ruins, que fazem ela se tornar mais despreparada. Contudo temo que fosse pior se a população tivesse à frente das decisões. É necessário se relegar o poder, mas como? E para quem? Não tenho a solução de nada, mas tenho uma boa ordem de questionamentos que me dizem que tudo que me fizeram acreditar era mentira. Por eliminação eu já tenho uma certeza, de que devo fugir do eixo maniqueísta que domina a política, acrescentando os dois elementos que me restam, o peso de cada setor, ou a relevância do papel de cada cidadão e a ciência como mediadora de todas as ações.

É preciso, por eliminação também se aceitar a anarquia como um ideal de regime. É importante se pensar como esse termo foi deturpado, como desapareceram com todos os filósofos que ficaram conhecidos como anarquistas. Por que temiam tanto essa palavra? Porque ela trazia o germe do questionamento, sobre que rumo deve se orientar a sociedade e por que dinâmica deve operar. Não que exista consenso sobre como ela deva ser aplicada, isso com certeza não há. Mas a sociedade deve caminhar no sentido de eliminar a política corporativista, o governo compulsório, aproximar a população do centro das decisões, o que a democracia viciosa não foi capaz de fazer e para mim, acrescentar um novo elemento ao governo, a ciência, como o movimento que tem se afirmado mundialmente, uma ciência politizada e ativa, ligada a comunidade internacional.
                                                                   
Carta ao leitor,

Respondo ao cognome Santo Ateu Iconoclasta, SAI, que são também as iniciais de Sociedade Anônima Ilimitada, como eu gostaria de chamar um grande movimento que vejo se afirmar em nível mundial.
Minha identidade pública pouco importa nesse momento, o que importa é a ideia que quero passar, que é realçada pelo anonimato, um anonimato passageiro, que imediatamente é ocupado pelo novo interlocutor construído por mim e por você.

Se alguém uma vez disse que no plano retórico tudo poderia ser, por esse mesmo plano podemos afirmar que tudo pode se tornar impossível. Por ele desenrolaram-se guerras, disputas armadas, quando homens projetaram-se sobre outros homens, sobre seus cadáveres.
Thomas Hobbes um dia definiu o ser humano como um ser egoísta e sangrento (Bellum omnia omnes), ao mesmo tempo em que propunha um contrato social que delegava ao governo centralizado (Leviatã) o papel de moderador sobre qualquer crise (eu disse sobre qualquer crise). A sociedade poderia desfrutar a paz e até algum conforto, se aceitasse esse subjugo. Mas até que ponto o estado se limitaria a servir, até onde que iria com seu potencial de controle, não recairia invariavelmente no abuso? Por isso sempre estará o estado, o establishment, interessado em promover a diferença e a discórdia porque ele tem a força e o poder, ele é a "eterna situação", estivéssemos atrás da cortina de ferro, ou no fundo dos porões dos aliados. Disseminam o horror e apossam-se da alma. A vítima não é capaz de identificar o causador de seu mal e acaba vendo-o como salvador.

Somente o oprimido poderá trilhar seu caminho de libertação, já diria Paulo Freire (Pedagogia do Oprimido) mas como fazê-lo agora sem a consciência de sua posição, onde estamos, eu pergunto. Como definirmos uma fronteira entre o que podemos chamar de oprimido ou de opressor, num momento em que se perderam de vista os senhores, escondidos em novos títulos de nobreza concedidos pela monarquia econômica das corporações. Não podemos viver sem eles, dizem eles mesmos, através de seus monitores, monitorados por eles também; Construídos, mantidos e providos adivinhem por quem? Qual o novo objeto de desejo desse novo senhor virtual?
O que mais disputarão no futuro quando atingirem os limites do planeta? Não será natural um acomodamento?
Poderemos negociar com eles? O que temos para barganhar? Eles de fato existem?
Quem são? Onde estão?

Santo Ateu somos nós, é o Zaratustra da nova era, é o mito iconoclasta que tem dentro de cada um;
contraditório que seja, portador que já é da grande chama que jamais apagará, a mudança.

Iconoclasta agora é ser livre para aclamar a liberdade. Faz o que tu queres, já dizia a canção.
Seja a metamorfose ambulante,
a mosca na sopa do sistema,
que persistentemente insiste em cuspir na velha estrutura, até vela ruir,
abrindo caminho para o novo que ainda virá, o novo Aeon.

Viva a sociedade alternativa.

Seja a sociedade que você quer.

Seja a mudança que você espera para o mundo.


Um dia enxerguei uma ação nefasta, em precedentes morais de obediência servil

Quarta feira, 25 de janeiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012



Se você é fã ou tem afinidade com algum desses nomes
Einstein, Charlie Chaplin, Woody Allen, Raul Seixas, Frieda Kahlo, Clarice Lispector, Franz Kafka, Roger Waters, Bob Dylan, Bob Marley, Martin Luther King, Madre Teresa, Ghandi, Walter Benjamin, George Orwell, Aldous Huxley, Ventania, Nietszche, Krishnamurti, Bertolt Brecht, Voltaire, Rousseau, William Blake, Habermas, Adorno, Foucault, Chomsky, Camus, Lao Tse, Jung, Marx, Friedman, Jô Soares, Rita Lee, Yoco Ono, John Lennon, Mayakovsky, Tolstoi, Oscar Wilde ...e possivelmente Jesus Cristo
Parabéns você é um anarquista

 Leo. M. - 23:47
O problema não é a figura do politico e sim a cultura brasileira somada a politica, politicos não deveriam ganhar salario deveria ser uma profissão apenas para pessoas realmente preocupadas com o bem estar da nação. Se algo semelhante acontecer no Brasil todos os politicos desaparecem.

Vc é anarquista, eu entendo que isso esta em moda novamente não sei como mas o Liber não considera o capitalismo como algo ruim. 

Um movimento social compatível com outros, em pontos fundamentais, especialmente defendO modelo ser certo é o primeiro passo, não importa quem ou como seria implantado, aliás importa sim, deve e tem que ser feito por uma minoria consciente e sensível (insensíveis são os que já estão no poder). Mas isso não iria  ferir os ideais, os valores democráticos, pelo contrário, seria feito para o povo e pelo povo, 
A não democracia, seu oposto, hoje é praticado sob o rátulo conveniente de democracia. Um modelo passível de questionamento já pelo princípio lógico, da incoerência em tantos pontos facilmente demonstráveis.
as leis não foram planejadas por, nem aprovadas para, nem destinadas ao
povo


sábado, 28 de janeiro de 2012



Contra o racismo, a discriminação e a diferença
anarquia branca
PAZ
 

domingo, 29 de janeiro de 2012

Anticorporativismo,
a anarquia da anarquia

comentário"Faça-me rir em rapaz, agora os neoliberais são anarquistas???? Velho um conselho a você procure estudar, sem nenhum tipo de arrogância nesse meu comentário, Adorno, Habermas, Benjamin e principalmente Marx nunca foram anarquistas, aliás nada contra ao anarquismo, porém você colocar em um balaio só Marx e um dos maiores teóricos do neoliberalismo o escroto do Friedman, requer um apuramento melhor de que lado você está. "

é importante se saber que a anarquismo é um termo bem agrangente, diferentes linhas, facções, divergentes, anarcosindicalismo, anarco capitalismo... além das várias filosofias que tentam definir um ideal anarquista, valendo citar Max Stirner cuja filosofia ficou conhecida como anarquismo egosísta, nesse caso a anarquia nada mais era do que um acordo, um pacto egoísta, realizado por uma sociedade cujos os membros defendiam os próprios interesses, mas que inevitavelmente evoluiria, num dado momento para um modelo anarquista, que acabaria beneficiando a todos. O que há de comum com todas essas correntes? a crença de que a sociedade possa se desenvolver sem o político, sem o governo chamado compulsório. É a base do pensamento de Friedman, que se intitulou anarquista. Mas como disse, meu anarquismo é o anticorporativismo, que consedero o grande mal da política, nesse caso de nada adiantaria criar-se um sistema autônomo, sem o governo compulsório, se não eliminássemos o seu mal maior, deixando o governo a cargo das empresas privadas. Diria nesse caso que seria bem pior, contudo tecnicamente Milton friedman continua sendo um célebre anarquista, para quem o considera célebre

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