Anarquia já, porque ser feliz é preciso agora
Temo, contudo que essa revolução possa evoluir para o autoritarismo, pois falta algo, um pequeno detalhe que ainda precisa ser aprendido. Falta conceber um modelo político que aproxime a população do centro das decisões mas aceite a necessidade de uma participação efetiva da ciência. Podemos ser malucos, undergrounds, hippies, punks e bons cientistas.
O primeiro questionamento que eu gostaria de mencionar diz respeito a definição de anarquia e me dá oportunidade de comentar com mais detalhes a filosifia como eu a entendo, ou o princípio ou processo pelo qual passa a sociedade, que a torna invariavelmente mais anárquica.
"No meu entendimento, Proudhon nada mais esra que oriundo de família tradicional burguesa, e nada sabia sobre miséria e, sendo assim, estava apenas tendando uma jogada política, introduzindo aquele artigo nas mídias daquela época. Os pobres não estudavam, sendo que, provavelmente Proudhon era um burguesinho sem noção e oportunista."
Não penso assim, todo pensador era oriundo da classe média ou alta naquela época, como o próprio marx, q foi sutentado pelo engels, q era um grande empresário, isso não tirou deles seus méritos. a teoria anarquista não pode se limitar à filosofia de Proudhon, inicialmente intitulada de coletivismo. O que devemos fazer é exatamente o contrário ampliarmos a definição de anarquia estendida à teoria de Marx. por q não buscarmos a essencia dessa que se encontra e concorda com a filosofia de Proudhon? Ao contrário tentamos ressaltar as diferenças aplicando o conteúdo destas, como cartilha. o q me parece q é a causa de todo o transtorno q causou na nossa sociedade a teoria Marxista. Uma lacuna q nasceu da pretensão de marx de conhecer em todos os detalhes a natureza humana e o desnvolvimento da sociedade, a partir de uma conjuntura obviamente circusntancial, deu lugar ao oportunismo político e a tirania
a teoria de marx previa um estágio da sociedade onde o estado centralizado cedia lugar perdia a organização social que emanaria diretamente da própria população. o nome disso é anarquia, ou ausência de governo. não é desgoverno, mas enfraquecimento da máquina do estado, por se tornar esta dispensável. por dispensável entende-se inútil. o q vivemos hoje é a desvirtuação do verdadeiro sentido do estado, que passou a ser prejudicial, obsoleto e nefasto, pelo corporativismo. a política passou a defender seus próprios interesses, sendo prejudicial até, aos interesses do próprio capitalismo. a quem interessa a discussão política e a polarização decorrente? à própria polítca
por isso tenta essa, tanto a vertente q se apossa oportunamente da bandeira comunista e a oposição, afastar o verdadeiro cerne das reivindicações sociais, que existe nato nas teorias de diferentes pensadores, marx, proudhon, e por que não do próprio hobbes. Por outro lado evolução da desestatização consiste num parâmetro confiável que nos indique o desenvolvimento da sociedade num determinado momento. obviamente essa desestatização não diz respeito a questão estatização de bens do estado, a participação de empresa privadas em setores estratégicos de uma nação, pelo contrário, é um fator de que se opõe a esse processo, mas isso é uma discussão à parte. o fato é que tendência de tornar o estado mais popular, ou a população mais participativa do processo político, com a anulação da máquina, implica em um processo q deve ser galgado e se faz por reformas que mais ou menos requer a participação direta da população, ou a reinvidicação.
mais do que nunca precisamos de reformas no plano político. a dissociação da máquina estatal dos interesses populares, pelo corporativismo político chegou a num nível alarmante e insustentável, pelos mecanismos q assegurados por uma farsa democrática garantem a sustentação de um modelo obsoleto. Isso se faz entre outras coisas pela polarização oportuna promovida pela parte interessada a própria política, polarizada que seja mais unida como um corpo estranho aos interesses da própria sociedade que deve ser imediatamente estirpado.
eles conseguem manter as discussões no plano quantitativo se apossando das reinvidicações de uma população dividida, cega para enxergar a desunião construida por esses extremos. discute-se os problemas que correspondem aos sintomas do problema em si, pelas duas partes, ou pelos polos que dominam a cena política. assim ambas as partes conseguem se apresentar como a solução de cada questão, sem que se resolva nada.
é um belo truque que associa a política a isntituição finaceira a fomentadora da politica maior que nos escraviza e explora
domingo, 8 de janeiro de 2012
Onde estamos nós?
O capitalismo, o imperialismo econômico ou a dominação militar são apenas meios de se conquistar o poder. O dinheiro em princípio nada mais é do que uma representação do trabalho, que ganhou sub dimensão. Ter muito dinheiro significa, em última análise, que alguém trabalha por você. O sistema financeiro foi criado para se ter dinheiro sem trabalho, assim surgiu a especulação. A especulação foi se sofisticando até chegar aos níveis de hoje, onde o mundo trabalha para ela, sustentando um contingente que não produz. É um dinheiro que não existe e que precisa constantemente ser reposto, obrigando o mundo a trabalhar cada vez mais, mas ter sempre menos do que produz. Criou-se produtos inúteis, transbordaram o planeta de lixo sem se suprir a população do mínimo. Refiro-me, é claro, à população do mundo, é do mundo que estamos falando, é o planeta que está em perigo.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
A minissérie em quadrinhos que deu origem ao filme de mesmo nome e insprirou o movimento Anonymous
Não percam!
neoANARQUISMO
teorias sobre isso, é quase um ponto de concordância entre os teóricos sociais, especialmente defendido por Marx, além, é claro, dos propriamente anarquistas (mas estes não constam nas grades curriculares em nenhuma escola de nosso território, nem nos cursos de filosofia ou sociais!). Todos concordam que o desenvolvimento da sociedade se dê no sentido de aproximar a população do centro das decisões do estado.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Sei que as melhores pessoas tendem a se fechar dentro de si, mas sei também que os meios se desenvolvem e interferem na sociedade. A grande esperança de transformação está nos novos meios de comunicação que abrem espaço para a articulação em níveis nunca antes imagináveis. Entendo que exista um potencial imenso a ser explorado e que só depende de nós abraçá-lo, antes que se fechem as portas novamente.
O mundo agora é uma grande torre de Babel onde as diferenças são ressaltadas, assim como as contradições, esse é o ambiente favorável para transformação. O caos antecede a bonança, quando a poeira baixar poderemos fazer o balanço de perdas e ganhos. Só temos a ganhar, porque nosso fracasso significaria apenas a continuidade. É nesse ambiente que gostaria de introduzir a nova concepção política com a qual penso que podemos dar respaldo a nossas aspirações de liberdade e justiça, sob uma bandeira cuja a denominação não poderia ser outra senão a palavra que todos temiam ANARQUIA. Dedico meu trabalho a divulgação desse conceito proibido, tentando eliminar as desvirtuações desse termo vinculadas aos interesses ameaçados.
A primeira parte do projeto foi a preparação de textos básicos, nos quais penso que consegui expor o meu pensamento de uma forma satisfatória. A partir de hoje esse espaço passará a ter uma dinâmica um pouco diferente, contando com a publicação de uma página a cada dia da minissérie V de Vingança, de Alan Moore e david LLoyd, com o fim de mostrar meu apoio ao movimento Anonymous, que usa como referência a máscara inspirada no personagem principal, assim como a divulgação do pensamento de Alan Moore com o quem eu muito me identifico. Claro que tudo isso é apenas simbólico, mais tarde postarei a obra inteira num anexo, que poderá ser acessado de uma forma contínua e mais propícia para leitura. Por enquanto vou mantendo postagens diárias, por aqui, menos intensas, enquanto tentarei incrementar meu trabalho em outros frontes. Grande abraço a todos.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Sobre o termo zumbis, ou zumbificação utilizado por mim em certa ocasião:
Acredito ser uma metáfora, querendo passar de que não somos humanos... Mas e um poema o qual à varias interpretações..
Zumbificados, são mortos vivos, a maioria hoje é de mortos vivos, quase literalmente falando. É preciso uma transformação radical, é preciso um salto qualitativo de consciência coletiva, para que mudemos a referência. Para que isso aconteça é preciso o reconhecimento dessa questão, o conhecimento do conceito proibido ANARQUIA (como parâmetro de evolução social, num processo de libertação dos governos compulsórios), e da necessidade do próprio salto.
obs. À maioria me refiro a quem pode mudar, quem tem força de reivindicar pela posição que ocupa na sociedade. nada tem a ver com o número de pessoas. esse parâmetro infelizmente faliu, simplesmente porque só faz sustentar a corja, que faz a maioria numérica cada vez pior. ciência é a palavra de ordem. consciência.
Outro internauta:
concordo que o anarquismo é uma coisa para o futuro, porém na questão de se fazer agora não haveria problema a bagunça já que nós vivemos em pleno kaos.E dizer que não dará hoje é criar uma pseudoverdade já que ainda não á vimos de fato.Porque não tentar, mais na questão do povo aceitar é dificil pois não á cultura para cuspir na estrutura, infilismente a maioria ainda é leiga...............mais seria interessante uma tentativa em meio a ignorância
A anarquia representa um processo, a evolução da sociedade se dá no sentido de se tornar mais anárquica, não existirá como estado permanente final. Contudo o conhecimento do conceito é muito importante, para se trilhar esse caminho e nos aproximar dela. A questão agora é nos desvencilharmos do atual modelo viciado de democracia, quanto a isso não tenho dúvida que que a ciência e a instituição científica deverá ter um papel importante. O trabalho como sempre digo é de dentro para fora, fazendo valer o peso de cada setor da sociedade, ou de cada cidadão que reivindique mudanças, tal qual o princípio da greve. Se vc for um médico a sociedade precisa do seu trabalho mais do que de um lixeiro, porque lixeiro pode ser recrutado todos os dias aos milhares. É o princípio da mobilização, qualitativamente tomada. É preciso saber o que reivindicar e é preciso a adesão de contingentes relevantes.
Depende acho que precisamos de consciência, sim claro hoje um médico seria bem mais útil que um lixeiro, agora se imagine vivêssemos em uma população saudável o que é bem melhor que doenças. Tudo é efeito causa, se as pessoas fumam ficam com câncer, se as pessoas bebem ficam com cirrose, logo tem que existir um médico, se as pessoas não reciclam existe o lixeiro.
Então isso varia conforme a necessidade das pessoas.
É só um exemplo aparte a canalhice do corporativismo médico, a classe médica e a saúde é um setor importante, não menos q a limpeza pública, mas há de convir é muito mais difícil se operar qualquer aparelho de um hospital do que correr atrás de um caminhão, com um saco na mão. no que diz respeito a especialização, é claro
Isso é verdade, mas tudo é muito relativo, ninguém corre atrás de um caminhão fedorento por que quer, o mesmo homem que corre atrás de um caminhão poderia ser um ótimo cientista médico se tivesse tido chance. E isso é a questão x. Essas chances que falo:
O governo nos dá uma educação podre para nos nas escolas publicas e quem não tem estrutura familiar se afunda ainda mais na miséria.
Háa a faculdade é publica, é para todos o casse a maioria que entra em cursos bem concorridos vieram de escolas particular de uma classe social diferente, mas existem as cotas, mesmo existindo cotas la dentro tem que saber e que não foi aprendido no ensino médio, o que não tivemos chance de aprender no ensino escolar. Por isso o auto índice de desistência em cursos universitários, por esses e outros motivos.
Concordo e é por isso que estamos discutindo esse assunto.
O cara que corre atrás de um caminhão fedorento é incapaz de fazer qualquer coisa para mudar sua realidade, depende da boa vontade de quem pode fazer isso, quem será essa pessoa? O dono da companhia de caminhões de lixo? Ou o político responsável pela aprovação da licitação do serviço? A questão não estava diretamente associada ao assunto mas pode nos levar ao questionamento dos últimos motivos pelos quais podemos desejar a mudança estrutural, nos modelos econômico e social, motivos não faltam. Que não seja por compaixão, pensemos tb no contingente excedente que marginaliza e invade nossas ruas, inundando-as de violência
sábado, 14 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
É preciso acreditar em evolução, mas é preciso saber que essa evolução é fruto de um descuido da classe dominante, quando esta deixou transparecer seu jogo, assim pudemos ver mais um pouco da realidade que aos poucos se tornou clara, justamente agora à beira do escuro precipício
Isso não é comunismo? Perguntariam. Deixemos os rótulos de lado. Foi chamado de comunismo no passado, qualquer regime que se colocasse à parte do grande projeto imperialista americano, assim como subversivo, qualquer crítico dessa política, e dos métodos aplicados por esse país para manter o grande remanso de sua influência. Nos Estados Unidos, durante a chamada Caça às Bruxas (como ficou conhecida a política encabeçada pelo senador Mc' Carthy, de vigiamento ideológico, dentro da instituição intelectual, cinema e imprensa) foram perseguidos e condenados célebres humanistas, ao mesmo tempo em que fizeram dançar, tantos outros, o compaço entoado pelo serviço secreto americano.
Assim confundem-se os rótulos, para encobrir-se os verdadeiros interesses que movimentam a massa, sob uma perspectiva não estritamente ideológica. Em verdade as legítimas ideologias em muito pouco divergem, quanto a essência, podendo ser todas condensadas em pontos básicos, a partir dos quais facilmente poderia se chegar a consensos, quanto a forma de aplicação dos mesmos, desde que houvesse a vontade de superação de suas divergências por representações verdadeiramente populares. Por outro lado o que ficou conhecido como Comunismo foi um sistema fascista, que roubou a cena política internacional do século vinte, como a única alternativa ao imperialismo dos chamados países livres, custodiados pelos Estados Unidos. Tampouco podemos limitar o anarquismo às propostas apresentadas pelos movimentos que levantaram essa bandeira, no decorrer da história. Mesmo analisando o pensamento de Marx, constatamos uma afinidade entre as ideologia comunista e o anarquismo, quando em "O capital", Marx previa como último estágio do desenvolvimento social a anulação do estado. Encontrava-se com o cerne da ideologia anarquista que defende que a população possa se reger por si mesma e que essa prática não implicará na desorganização social como asseveram seus críticos.
O que fica patente é o perigo de dirigir-se uma sociedade únicamente com base na vontade popular, da mesma forma que confiar toda e qualquer decisão ao que será instituido científico, sem que se defina precisamente as atribuições e os objetivos da própria ciência. O perigo tem origem na lacuna formada entre esses dois pontos conflitantes, que pode encobrir o álibi fascista. É comum se argumentar que não poderemos prosseguir sem tomar providências drásticas que limitem nossas ações, em favor da sobrevivência de um planeta ameaçado pelas atividades predatórios. A intervenção do estado sob a alegação de segurança e de saúde pública é uma prática regularmente aceita. Quando o governo brasileiro decretou a "lei seca", para motoristas, em nenhum momento foi consultada a população. Não analisando o caso específico dessa lei, ou qualquer outra que poderia ser citadas, concluimos que o precedente exista, o que dá espaço para muitas formas de interpretação quanto ao que seja efetivamente necessário para segurança da população, ainda que esses parâmetros estejam acima da alçada dessa mesma população. Enquanto o sistema financeiro continua lucrando mais do que usinas, fomentando a competição, ditando juros, ditando a dinâmica porque opera a sociedade, será importante erigirmos novos valores para nortear nossa sociedade, assim como novos critérios pelos quais limitaremos nossas atividades, no intuito de conciliar a liberdade de cada um às vigências planetárias num sentido mais amplo.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Nenhum comentário poderia ser mais pertinente q esse. Não somente discordo como penso precisamente o contrário, um dos fatores que nos distancia do ideal anarquista hoje são os próprios anarquistas, por se prenderem a antigos modelos, a vertente pode ser quando muito um mal necessário, não desejado como pretende o amigo, acredito que a anarquia combine mais com a busca da conciliação. Me parece ser certo, também que sem esse sentido poderíamos sequer falar em evolução.
O trabalho de Bakunin se concentrava no processo de implantação do que chamou de anarquia, antes do embasamento do modelo, o q considero uma inversão crassa, prova disso é q precipitou-se defendendo a luta armada e a resistência direta à máquina do estado, pelo confronto físico e o uso da violência, elementos que não são inerentes a causa anarquista. contribuiu, portanto para o fortalecimento do preconceito que hoje se nutre pelo anarquismo, a associação à guerra. Como disse antes, é necessário se ater ao princípio em si do anarquismo que consiste na crença de que a sociedade evolua, ou possa evoluir fazendo diminuir a interferência do estado, como ideal, a extinção do governo compulsório em favor de um ordem que advenha diretamente do povo. Digo que sem um ideal chegaríamos a lugar nenhum, mesmo não se chegando ao ideal. É preciso concebermos um nível de consciência mínimo sem o qual qualquer estado conquistado pelo uso da força retrocederia ao autoritarismo. Por isso creio que o momento do grande salto anarquista é agora e não no século dezenove, quando podemos de fato conquistá-lo por sua via legítima, pelo recurso da mobilização que faz valer o peso de cada cidadão na sociedade
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Não precisa se preocupar com isso, afinal somos anônimos. Não perco a a oportunidade de debater o assunto, há muita gente q se diz anarquista e muito pouco consenso sobre o assunto. As concepções variam desde aqueles que ainda confundem anarquia com bagunça, uma ideia muito enraizada, até os pro capitalistas , como o q citei, M Friedman, que bem ou mal dão amplitude ao debate. Como disse, não vejo outra denominação para o ideal social, ou o caminho para o qual a sociedade deva se orientar, que invariavelmente esbarra com a questão política por uma inevitável reforma, nos moldes desta, um novo paradigma sem precedente. Não acredito em sociedade perfeita, mas em processo social que é trilhado por duas frentes, a elevação do nível de consciência coletiva e por leis que a traduza, numa troca contínua.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Somos pre condenados. Apostamos ciclicamente num jogo de cartas marcadas e vivemos sob a promessa de um dia sermos iguais àquele que faz o jogo. Mas como nas loterias a sua chance de perder vai além das chances de não ganhar
Sobre uma afirmação que fiz SANTO ATEU ICONOCLASTA:Você poderia se decidir, por favor? Discutir deus nos torna alienados e, portanto, obviamente fechados a discussões que exigem informação como reforma social e revolução anarquista ou discutir deus obviamente nos torna abertos a uma discussão sobre a discussão que, num óbvio passo de genialidade, nos coloca na posição ideal para uma discussão altamente intelectualizada sobre o anarquismo?
Discutir Deus = Alienar-se, ou já se ser alienado
" A questão anarquia": Vejo a anarquia como um princípio, mas que esse princípio seja de vital importância nesse momento, visto que represente a oposição a uma tendência reinante, que mantem hora o homem escravo de si mesmo e ameaça o meio ambiente e a saúde do planeta. Uma importante questão que geralmente fica esquecido por quem luta pelas causas sociais é a ampla problemática do corporativismo onipotente e onipresente que eu aponto como o âmago da questão social, presente nos sistemas capitalistas mas também nos nos ditos comunista ou socialista. não há como mudar essa realidade sem que se mude nossos paradigmas políticos e econômicos. Não se trata conquistarmos o um ideal social, mas de darmos um salto qualitativo nesse sentido, pela mobilização de setores importantes da sociedade, não na urna! Entendo q a não adoção do termo anarquia por Marx contribuiu para a má aplicação de sua doutrina, quando se fez perder o verdadeiro cerne de sua ideologia, analogamente ao que se deu com o cristianismo após a conversão de Roma, quando esta se apossou da doutrina cristã e a deturpou em pontos básicos, os principais, desviando a atenção dos fieis para os dogmas, alimentando o medo e a culpa (a fé em milagres desvia o crente de sua responsabilidade social).
Não devemos combater os argumentos dessa instituição, como fazem a maioria dos ateus, (prender-se a isso seria como alienar-se por tabela) sem que se combata a questão da instituição geralmente tomada pela sociedade como um todo, para que não se recaia em outra. Vejo pequenos ciclos mantendo um grande ciclo, a tal polarização que reina, assegura que nada sairá do controle. Apossa-se da fé, das reivindicações, dos projetos de sociedade, das perspectivas e das soluçõeS, que se anulam por serem opostas.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Vocês já pensarem qual é o contrário de Santo Ateu Iconoclasta?
Diabo Crente Adorador
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
O legado
Palavras pessoais: Derradeiras
por Santo Ateu
Não sei por que tenho dificuldade para falar sobre mim, mesmo no anonimato, mas o farei por motivos de força maior que me acomete,
querer saber o que ainda posso construir no sentido que determinei como certo. O que me remete ao conceito de essência. Penso que há um âmago em tudo e em qualquer questão, mesmo que não o capturemos e o âmago da vida é o sentimento associado á ação, que será expresso por cada palavra, cada gesto, cada rastro que você deixar na face da terra para ser traduzido.
Sinto uma vontade mais profunda do que qualquer outra. Uma vontade paciente, que se materializa num portal, no qual atravessarei sem hesitar, porque sei que ele sou eu e não tenho alternativa.
O cético me garante que não há nada atrás da porta. Não tenho o que perder, afinal, tudo que eu tinha para perder eu já perdi e ainda posso ser feliz.
Se essa felicidade não for suficiente para me fazer viver mais um pouco, que pelo menos possa me fazer não sentir dor e sentir até prazer,
e que esse prazer seja o maior de minha vida.
Talvez o presente seja mais do que pensávamos, quando pensávamos que éramos eternos
(Não sabemos ainda se não somos)
Devemos portanto viver cada momento, intensamente, acreditando na eternidade do presente.
Se eu não acreditasse nisso não estaria fazendo o que faço, mas tão somente me desesperando.
E o que sinto é muito diferente de desespero,
transformei a minha incerteza, num bisturi que corta com o menor movimento, mesmo pelas mãos de um decrépito. Acreditando em nada, ou acreditando em tudo, penso que encontrei o que é certo.
O certo é acreditar na certeza como fim.
Onde você encontrar a certeza abrace-a e lute por ela.
Se você um dia descobrir que ela não era certa, não importa, você tentou. Em outro lugar não estaria mesmo
a rosa que poderia desabrochar.
Em outro momento eu não soube, talvez soubesse, mas o todos saberão pelo menos no momento do seu fim.
Não esperando, portanto, que me compreendam e não tenham pressa em fazê-lo.
Penso que alguma coisa eu posso expressar que possa ser aproveitado já, por você.
Haverá alguma compensação na morte, como parte de um ciclo e que esse valor seja agregado a concepção de cada vivente, pois que somente assim a sociedade compreenderá, por fim, que é uma só e que somos o mesmo.
Qualitativamente somos iguais, enquanto viventes.Não menosprezemos o poder da obra de um homem morto.•.
É preciso, por eliminação também se aceitar a anarquia como um ideal de regime. É importante se pensar como esse termo foi deturpado, como desapareceram com todos os filósofos que ficaram conhecidos como anarquistas. Por que temiam tanto essa palavra? Porque ela trazia o germe do questionamento, sobre que rumo deve se orientar a sociedade e por que dinâmica deve operar. Não que exista consenso sobre como ela deva ser aplicada, isso com certeza não há. Mas a sociedade deve caminhar no sentido de eliminar a política corporativista, o governo compulsório, aproximar a população do centro das decisões, o que a democracia viciosa não foi capaz de fazer e para mim, acrescentar um novo elemento ao governo, a ciência, como o movimento que tem se afirmado mundialmente, uma ciência politizada e ativa, ligada a comunidade internacional.
Carta ao leitor,
Respondo ao cognome Santo Ateu Iconoclasta, SAI, que são também as iniciais de Sociedade Anônima Ilimitada, como eu gostaria de chamar um grande movimento que vejo se afirmar em nível mundial.
Minha identidade pública pouco importa nesse momento, o que importa é a ideia que quero passar, que é realçada pelo anonimato, um anonimato passageiro, que imediatamente é ocupado pelo novo interlocutor construído por mim e por você.
Se alguém uma vez disse que no plano retórico tudo poderia ser, por esse mesmo plano podemos afirmar que tudo pode se tornar impossível. Por ele desenrolaram-se guerras, disputas armadas, quando homens projetaram-se sobre outros homens, sobre seus cadáveres.
Thomas Hobbes um dia definiu o ser humano como um ser egoísta e sangrento (Bellum omnia omnes), ao mesmo tempo em que propunha um contrato social que delegava ao governo centralizado (Leviatã) o papel de moderador sobre qualquer crise (eu disse sobre qualquer crise). A sociedade poderia desfrutar a paz e até algum conforto, se aceitasse esse subjugo. Mas até que ponto o estado se limitaria a servir, até onde que iria com seu potencial de controle, não recairia invariavelmente no abuso? Por isso sempre estará o estado, o establishment, interessado em promover a diferença e a discórdia porque ele tem a força e o poder, ele é a "eterna situação", estivéssemos atrás da cortina de ferro, ou no fundo dos porões dos aliados. Disseminam o horror e apossam-se da alma. A vítima não é capaz de identificar o causador de seu mal e acaba vendo-o como salvador.
Somente o oprimido poderá trilhar seu caminho de libertação, já diria Paulo Freire (Pedagogia do Oprimido) mas como fazê-lo agora sem a consciência de sua posição, onde estamos, eu pergunto. Como definirmos uma fronteira entre o que podemos chamar de oprimido ou de opressor, num momento em que se perderam de vista os senhores, escondidos em novos títulos de nobreza concedidos pela monarquia econômica das corporações. Não podemos viver sem eles, dizem eles mesmos, através de seus monitores, monitorados por eles também; Construídos, mantidos e providos adivinhem por quem? Qual o novo objeto de desejo desse novo senhor virtual?
O que mais disputarão no futuro quando atingirem os limites do planeta? Não será natural um acomodamento?
Poderemos negociar com eles? O que temos para barganhar? Eles de fato existem?
Quem são? Onde estão?
Santo Ateu somos nós, é o Zaratustra da nova era, é o mito iconoclasta que tem dentro de cada um;
contraditório que seja, portador que já é da grande chama que jamais apagará, a mudança.
Iconoclasta agora é ser livre para aclamar a liberdade. Faz o que tu queres, já dizia a canção.
Seja a metamorfose ambulante,
a mosca na sopa do sistema,
que persistentemente insiste em cuspir na velha estrutura, até vela ruir,
abrindo caminho para o novo que ainda virá, o novo Aeon.
Viva a sociedade alternativa.
Seja a sociedade que você quer.
Seja a mudança que você espera para o mundo.
Um dia enxerguei uma ação nefasta, em precedentes morais de obediência servil
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Einstein, Charlie Chaplin, Woody Allen, Raul Seixas, Frieda Kahlo, Clarice Lispector, Franz Kafka, Roger Waters, Bob Dylan, Bob Marley, Martin Luther King, Madre Teresa, Ghandi, Walter Benjamin, George Orwell, Aldous Huxley, Ventania, Nietszche, Krishnamurti, Bertolt Brecht, Voltaire, Rousseau, William Blake, Habermas, Adorno, Foucault, Chomsky, Camus, Lao Tse, Jung, Marx, Friedman, Jô Soares, Rita Lee, Yoco Ono, John Lennon, Mayakovsky, Tolstoi, Oscar Wilde ...e possivelmente Jesus Cristo
Parabéns você é um anarquista
Leo. M. - 23:47
Vc é anarquista, eu entendo que isso esta em moda novamente não sei como mas o Liber não considera o capitalismo como algo ruim.
Um movimento social compatível com outros, em pontos fundamentais, especialmente defendO modelo ser certo é o primeiro passo, não importa quem ou como seria implantado, aliás importa sim, deve e tem que ser feito por uma minoria consciente e sensível (insensíveis são os que já estão no poder). Mas isso não iria ferir os ideais, os valores democráticos, pelo contrário, seria feito para o povo e pelo povo,
as leis não foram planejadas por, nem aprovadas para, nem destinadas ao
povo
sábado, 28 de janeiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
é importante se saber que a anarquismo é um termo bem agrangente, diferentes linhas, facções, divergentes, anarcosindicalismo, anarco capitalismo... além das várias filosofias que tentam definir um ideal anarquista, valendo citar Max Stirner cuja filosofia ficou conhecida como anarquismo egosísta, nesse caso a anarquia nada mais era do que um acordo, um pacto egoísta, realizado por uma sociedade cujos os membros defendiam os próprios interesses, mas que inevitavelmente evoluiria, num dado momento para um modelo anarquista, que acabaria beneficiando a todos. O que há de comum com todas essas correntes? a crença de que a sociedade possa se desenvolver sem o político, sem o governo chamado compulsório. É a base do pensamento de Friedman, que se intitulou anarquista. Mas como disse, meu anarquismo é o anticorporativismo, que consedero o grande mal da política, nesse caso de nada adiantaria criar-se um sistema autônomo, sem o governo compulsório, se não eliminássemos o seu mal maior, deixando o governo a cargo das empresas privadas. Diria nesse caso que seria bem pior, contudo tecnicamente Milton friedman continua sendo um célebre anarquista, para quem o considera célebre
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